Para seguir o processo de valorização do futebol de mulheres, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer clubes das Séries A, B, C e D com equipes femininas até 2027.
A mudança foi anunciada pelo presidente Ednaldo Rodrigues, durante o sorteio da Copa do Brasil masculina. Hoje, apenas os clubes da primeira divisão são obrigados a ter um time de mulheres.
“Não adianta o clube achar que o futebol feminino é sacrifício. Pensamos de forma macro. Para que os clubes possam estar na Série A é obrigatório ter futebol feminino. Em 2027, o clube que for jogar a Série D tem que ter o futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar, em todo o Brasil, o futebol feminino”, disse.
CBF viu a história ser escrita em 2022
Na temporada passada, o futebol de mulheres brasileiro teve o recorde de público em jogos entre clubes quebrado duas vezes consecutivas. Na primeira, 36.330 torcedores foram ao Beira-Rio para o primeiro jogo do Brasileirão entre Inter e Corinthians.
No jogo de volta, 41.070 foram à Neo Química Arena. E a CBF diz querer mais. Ednaldo projetou maiores investimentos na modalidade.
“Em 2023, a CBF pretende fazer investimento onde o futebol feminino possa ter uma competição de base, principalmente uma nacional e sub-17, onde as equipes podem estar jogando e revelando talentos”, revelou.
CBF avalia premiações
O presidente também reforçou o aumento na premiação do Brasileirão Feminino, bem como na Supercopa do Brasil que terá premiação pela primeira vez este ano.
A equipe que vencer a final da competição no domingo (12) irá levar R$500 mil, enquanto o vice ficará com R$ 300 mil de premiação.