Paredões! 5 melhores goleiros pegadores de pênaltis da história do futebol

Quando um time de futebol tem a chance de cobrar um pênalti, a torcida já se prepara para comemorar. Afinal, a vantagem é toda do cobrador. É quase meio gol. Por isso, quando o goleiro defende a bola, vira herói. E alguns goleiros se especializaram nisso ao longo da história tornando-se verdadeiros paredões.

Rogério Ceni é o maior pegador de pênalti da história

Hoje em dia técnico de futebol, o ex-goleiro Rogério Ceni tem uma relação bastante feliz com as cobranças de pênalti. Maior goleiro artilheiro de todos os tempos, dos 131 gols que ele marcou, 69 foram de pênalti. Mas não é só isso. Na hora de defender pênaltis, o ídolo são-paulino também fez história e abre a lista dos paredões.

Rogério Ceni pelo São Paulo:

1237 jogos
131 gols
7 assistências
51 pênaltis defendidos

61 gols de falta
69 de pênalti
1 de bola rolando

65 – Brasileiro
38 – Paulista
14 – Liberta
4 – Copa do BR
3 – Torneio RJ-SP
2 – Sula e amistosos
1 – Mercosul, Copa dos Campeões e Mundial pic.twitter.com/99wNcHi3WK

— Goleada Info (@goleada_info) January 22, 2023

Rogério Ceni é o maior pegador de pênaltis da história do futebol. Ele defendeu 51 cobranças em toda a sua carreira. Número impressionante que justifica a idolatria do torcedor do São Paulo.

Uma das partidas mais antológicas de Rogério Ceni aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2006. Foi num jogo contra o Cruzeiro, no Morumbi.

O São Paulo começou perdendo por 2 a 0. Aos 39 minutos, a Raposa teve um pênalti para cobrar. Era a chance de fazer 3 a 0. Só que o São Paulo tinha um goleiro pegador de pênalti.

Ceni defendeu a cobrança, dando início a uma reação do São Paulo. Três minutos depois, o São Paulo tinha uma falta perto da área adversária.

Rogério Ceni tabelou com Sousa e fez o 63º gol na sua carreira, se consolidando como o maior goleiro artilheiro da história.

No segundo tempo, Rogério Ceni empatou o jogo dobrando um pênalti. Aquela reação, que começou com a defesa do pênalti, embalou o São Paulo para a conquista do título brasileiro.

Dida, o gigante que crescia ainda mais na hora dos pênaltis

O também ex-goleiro Dida sempre foi conhecido pela estatura e pela frieza na hora da cobrança de um pênalti por um time adversário. Se ele já era considerado muito bom embaixo da trave, na hora do pênalti ele parecia crescer ainda mais e por isso é relembrado entre os paredões.

Dida não pegou tanto pênalti quanto Rogério Ceni, mas também está na galeria dos mais eficientes do mundo nesse aspecto.

Dida defendeu 42 penalidades em uma carreira vitoriosa que inclui três Copas do Mundo, sendo titular em 2006 e campeão, como reserva, em 2002.

Um jogo, em especial, está na memória do torcedor brasileiro. Em 1999, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, o Corinthians ganhava o jogo contra o São Paulo no Morumbi por 3 a 2. Aos 17 minutos do segundo tempo, foi marcado um pênalti a favor do São Paulo. Começava a brilhar a estrela de Dida.

Raí, ídolo do São Paulo e cobrador oficial de pênalti pelo Tricolor paulista, teve a chance de empatar o jogo, mas Dida, então goleiro do Corinthians, defendeu. Aos 46 minutos, outro pênalti foi marcado para o São Paulo, Raí foi novamente para a cobrança, mas Dida pegou de novo, levando o Timão para a final. O Corinthians acabou sendo campeão em cima do Atlético-MG.

Handanovic, o esloveno “intruso” na lista

O segundo goleiro com mais defesas de pênalti na carreira, ao lado de Dida, não é brasileiro, nem é um dos mais famosos do mundo. Mas seus números também são impressionantes. E ao contrário de Rogério Ceni e Dida, Samir Handanovic ainda está em atividade na lista dos paredões.

Handanovic é esloveno e tem 38 anos. Em toda a sua carreira, já defendeu 42 pênaltis. Com passagens por alguns clubes italianos, atualmente está na Internazionale. Já defendeu a seleção eslovena por vários anos, chegando a ir para a Copa do Mundo de 2010.

Diego Alves e Pagliuca encerram o top 5

Dois goleiros encerram o top 5 dos maiores pegadores de pênalti de todos os tempos. Um deles é brasileiro: Diego Alves. O outro, Giancarlo Pagliuca, fez história no futebol italiano. Cada um deles defendeu 40 cobranças.

Diego Alves tem a vantagem de ainda estar em atividade, apesar de ter 37 anos. Basta mais uma defesa para que ocupe o 5º lugar de maneira isolada. O brasileiro no Atlético-MG e em dois clubes da Espanha (Almería e Valencia) antes de ir para o Flamengo, onde ficou até o ano passado.

Pagliuca jogou toda a sua carreira na Itália (Sampdoria, Internazionale, Bologna e Ascoli). Pela Seleção Italiana, disputou as Copas de 1994 e 1998. Em 1994, ano em que foi vice-campeão mundial, perdendo a final para o Brasil, defendeu um pênalti na decisão. Até hoje, apenas Taffarel e Pagliuca pegaram pênalti em final de Copa do Mundo.