Treinadora sueca tem futuro indefinido
A eliminação da Seleção Brasileira da Copa do Mundo Feminina deixou a treinadora Pia Sundhage em situação complicada para a continuidade à frente da Canarinha. Com contrato até os Jogos Olímpicos do ano que vem, a sueca quer seguir no país e já comunicou isso à CBF.
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Pia Sundhage está entre as três finalistas ao prêmio de melhor treinadora de futebol feminino!
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— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) February 27, 2023
O pedido de Pia Sundhage
A informação do comunicado da treinador à equipe sobre a vontade de permanecer à frente da Seleção Brasileira foi antecipada pela repórter Joana de Assis, do SporTV. Pia Sundhage teria enviado uma mensagem afirmando o interesse ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
O contrato da sueca ainda tem pouco mais de um ano de validade, mas as atuações fracas e a eliminação precoce no Mundial, com a pior campanha brasileira desde 1995, levantaram questionamentos sobre a continuidade do trabalho. Pia também esteve à frente da pior campanha brasileira nos Jogos Olímpicos, em 2021, e nunca teve um trabalho unânime entre quem acompanha de perto o futebol de mulheres brasileiro.
Após a eliminação, sacramentada na última quarta-feira (2), Pia Sundhage e sua comissão técnica deixaram a Austrália na sexta (4) e voltaram à Suécia. A expectativa é que o futuro do comando técnico do Brasil seja definido nos próximos dias, após novas conversas e reuniões da liderança da CBF.
Pia Sundhage na Seleção Brasileira
Ex-atacante com passagem de brilho pela Seleção da Suécia, Pia Sundhage pendurou as chuteiras em 1996, aos 36 anos. Desde então, ela iniciou uma carreira vitoriosa fora dos gramados, passando por Hammarby, Vallentuna, AIK (Suécia), Philadelphia Charge, Boston Breakers (EUA), Kolbotn (Noruega) e Karlslunds Örebro (Suécia), antes de iniciar sua jornada em seleções.
Em 2007, Pia oi auxiliar técnica da seleção da China e, no ano seguinte, assumiu os Estados Unidos, cargo no qual ficou até 2012, quando assumiu a Suécia, até 2017. Ela ainda teve uma breve passagem no time sub-17 das suecas antes de assumir a Seleção Brasileira, em 2019. Ela foi bicampeã olímpica com as estadunidenses e tem uma prata com a Suécia, além de um vice Mundial em 2011 e um título da Copa América com as brasileiras.
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