Divulgação/RFEF
Campeão do mundo, técnico enfrentou vários problemas com o elenco
O treinador Jorge Vilda não é mais o comandante da Seleção Espanhola Feminina. Mesmo com o título da última Copa do Mundo, há duas semanas, o técnico chegou a ser alvo de boicote por parte das jogadoras e acabou sendo desligado, no conturbado momento que enfrenta a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
🚨 𝗢𝗙𝗜𝗖𝗜𝗔𝗟 | La RFEF destituye a Jorge Vilda como seleccionador nacional y director deportivo.
El técnico ha sido clave para el notable crecimiento del fútbol femenino y deja a España como campeona del mundo y segunda en el ranking FIFA.
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— RFEF (@rfef) September 5, 2023
A saída de Jorge Vilda
A decisão da federação pela saída de Jorge Vilda foi antecipada nesta terça-feira (5), por vários veículos da imprensa espanhola, sendo oficializado pela RFEF pouco depois. Ele já teria sido informado do desligamento, em reunião com o presidente interino da entidade, Pedro Rocha.
O treinador foi alvo de muitas reclamações por parte de jogadoras da seleção nos últimos anos e isso chegou até a um boicote no ano passado, com 15 jogadoras pedindo a saída de Vilda e se recusando a serem convocadas. As reclamações estavam em torno de comportamentos do técnico, chegando a acusações de assédio moral.
Na época, a federação bancou a permanência de Jorge Vilda e algumas das jogadoras aceitaram voltar especificamente para o Mundial deste ano, que terminou com o inédito título mundial. Além disso, o técnico também gerou repercussão negativa ao aplaudir o polêmico discurso do presidente da federação, Luis Rubiales, após o beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso.
A carreira de Jorge Vilda
A jornada de Jorge Vilda no futebol foi quase toda construída na Seleção Espanhola Feminina. Ele chegou à Fúria em 2010, no time sub-17 e também passou pela categoria sub-19, antes de assumir o time principal, em 2015. Assim, ele participou de duas Copas do Mundo e levou às espanholas ao mata-mata pela primeira vez em 2019 e ao título inédito neste ano.
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