Atacante do Vasco foi provocado por torcedores e retrucou na comemoração do gol de empate na Ilha do Retiro
O atacante Raniel, do Vasco, foi autor do gol de empate em 1 a 1 contra o Sport no domingo (17), na Ilha do Retiro. O jogador foi comemorar de frente para a torcida organizada do Leão e provocou ao colocar as mãos nas orelhas. Todavia, a partir daí, iniciou uma grande confusão.
Vários torcedores invadiram o gramado, lançaram objetos e pedras em direção aos jogadores do Vasco, que correram para os vestiários. Depois disso, houve confronto com a polícia e i higi bçai fiu retomado.
Assim, Raniel concedeu entrevista nesta segunda-feira (17) ao portal UOL e relatou que foi provocado durante todo o jogo. Segundo ele, ouviu provocações relativas ao fato de ter usado drogas no início da carreira. “Sempre que joguei na Ilha recebi muitas provocações. E ontem não foi diferente. Me chamaram de noiado, de drogado e de traficante”, disse Raniel.
Raniel fala sobre confusão
Outro ponto que o atacante comentou foi ter se sentido culpado pela confusão, como um pivô disso. Mas Raniel avalia como algo injusto, pelas provocações que ouviu o tratamento que recebeu após o jogo. Além disso, lamentou a proporção que o caso teve.
“Me senti mal por ter me sentido, querendo ou não, o pivô desse acontecido. Mas fui o pivô de forma injusta, né? Só por eu ter comemorado o gol. Fui tratado como marginal por isso, tentaram invadir o vestiário por conta disso e tomou uma proporção que não deveria tomar”, falou.
Para finalizar, ele admitiu que errou, mas também afirmou que houve erro da torcida do Sport. Até porque a comemoração do gol foi um desabafo. Uma provocação relativamente normal dentro do futebol. Mas, de toda forma, a confusão aconteceu.
“Sou ser humano, estou sujeito a erros. Mas o pessoal também errou a partir do momento que me atacaram ao me chamar de noiado, drogado e traficante. Até porque comemorei um gol da forma que eu achava que eu deveria comemorar. Foi um desabafo meu e não acho que fiz nada de mais para causar aquilo tudo. Desnecessário”, encerrou.