Amostras contradizem versão apresentada pela defesa do jogador
O caso Daniel Alves ganha um novo capítulo nesta sexta-feira, quando a polícia espanhola identificou que as amostras de sêmen retiradas do corpo da vítima, de roupas e do chão do banheiro da boate Sutton batem com o DNA do jogador.
As novas evidências
Essa confirmação foi registrada em laudos entregues pela polícia da Catalunha à Justiça de Barcelona, aos quais tiveram acesso os jornais espanhois El Periódico e El Mundo. Segundo eles, esse registro endossa a versão da jovem de 23 anos que acusou o lateral brasileiro de estupro.
Além disso, as novas evidências também põem em cheque a versão da defesa de Daniel Alves, que alegou que o jogador teria feito apenas sexo oral com a moça. Mas a amostra intravaginal identificada com o DNA do jogador pode levar o caso Daniel Alves por novos caminhos.
Os vestígios de sêmen com o DNa do jogador foram encontrados em amostras intravaginais da vítima, das roupas e do chão da boate. Essas amostras foram recolhidas pela Mossos d’Esquadra, a polícia da Catalunha e analisadas no Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses, em comparação com uma amostra entregue de forma voluntária pelo jogador, no mês passado.
Restos de sêmen dentro do corpo da vítima que acusa Daniel Alves de estupro são do jogador.
Dani entregou seu DNA para investigação. Houve comparação com as amostras encontradas na boate e na vítima. Em todos os casos, resultado foi o mesmo.
🗞 El Periódico | El Mundo
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O caso Daniel Alves
A repercussão internacional do caso Daniel Alves vem se estendendo nas últimas semanas. O jogador foi detido no último dia 20 e segue sob controle da Justiça da Espanha desde então. O jogador já entrou com recurso para liberdade provisória, mas ainda não deixou a prisão.
Quanto à mulher que acusa o jogador, ela vem sendo representada pela advogada Ester García Lopez, que já falou das dificuldades que a jovem vem vivendo desde então e dos seus objetivos, que não passam por indenização, mas por vê-lo preso.