Foto: Ivan Storti/Santos FC
Ex-atacante foi condenado a 9 anos de prisão na Itália por crime de violência sexual, em 2013, e pode cumprir pena no Brasil
A possibilidade de ver o ex-atacante Robinho preso existe e cresce. Para se defender em ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele indicou 5 novos advogados no caso, onde o atleta foi condenado na Itália.
O STJ pode acatar o pedido da Justiça italiana, encaminhado pelo Ministério Público Federal, de ter Robinho preso no Brasil após a condenação por crime de violência sexual no país europeu, em caso que aconteceu em 2013.
Farão parte da defesa de Robinho os advogados José Eduardo Rangel de Alckmin (ex-Ministro do Tribunal Superior Eleitoral), José Augusto Rangel de Alckmin, João Paulo Chaves de Alckmin, Rodrigo Otávio Barbosa de Alencastro e Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto.
O caso está nas mãos da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, desde o dia 23 de fevereiro. Robinho tinha 15 dias para apresentar sua defesa.
A questão é que o STJ não irá julgar se a pena é válida ou não para que Robinho seja preso. Isso daí já está sentenciado pela Justiça Italiana. A questão é se a pena será homologada no Brasil ou não.
Daí a defesa do ex-jogador, para evitar a chance de ter Robinho preso, tentará achar e apontar alguma brecha de que o pedido da Justiça da Itália não preenche todos os requisitos para que a prisão de Robinho seja executada no Brasil.
Robinho preso? Robinho vai ser preso? Relembre o caso
Robinho foi condenado, junto com seu amigo Ricardo Falco, pela Justiça Italiana a 9 anos de prisão por estupro contra uma jovem albanesa em 2013, em Milão, na Itália. Na época, o ex-jogador defendia o Milan.
Quando ele foi condenado em última instância, o ex-atleta já estava no Brasil. Ele teve seu nome incluído na Interpol, a polícia internacional. Dessa forma, era possível ter Robinho preso em qualquer outro país.
A Itália chegou a pedir extradição de Robinho para lá. Porém, a Justiça brasileira negou o pedido já que, pela constituição, o país não poderá deportar nenhum cidadão nascido no Brasil.
Depois dessa negativa, a Justiça italiana optou então pelo pedido de cumprimento de pena de Robinho aqui em solo brasileiro. E esta é a situação que será julgada pelo STJ nas próximas semanas.