Tricolor recebeu pesquisadores do país da Oceania para realização de estudos que prometem melhorias nos treinos da base
Qual a relação entre Fluminense e Austrália? Nenhuma até essa última semana. Isso porque o clube estabeleceu uma parceria entre suas categorias de base (especificamente o Sub-17) com a Universidade de Queensland, no país da Oceania.
O Tricolor virou objeto de estudo de 3 pesquisadores vindos da Universidade australiana, como meio de acelerar e aumentar a precisão na identificação de jovens talentos para suas categorias de base.
Fazem parte do projeto o professor Dr. Robbie Wilson, que comanda a pesquisa, junto aos cientistas de dados Dr. Nicholas Smith e Dr. Jun Tong.
Nesta parceria entre Fluminense e Austrália, especialistas estabelecem atividades a serem realizadas pelos atletas, onde possam aplicar fundamentos do futebol e para que a evolução dos atletas do Tricolor nesses treinamentos seja ainda maior.
“Avaliamos a performance individual de cada jovem, medindo habilidades, técnicas e capacidade física, o que nos possibilita vê-lo de forma ainda mais específica. Os métodos que desenvolvemos ajudam a identificar os atletas em destaque e gerar um feedback sobre os próprios”, disse o doutor Robbie Wilson ao site oficial do Flu.
Esse intercâmbio entre Fluminense e Austrália, na figura dos pesquisadores da Universidade de Queensland, gerará relatórios que ficarão disponíveis à comissão técnica do Sub-17. A intenção é aprimorar ainda mais os processos de trabalho para desenvolvimento dos garotos de Xerém.
Fluminense e Austrália: Pesquisador enaltece os garotos de Xerém
Com vasta pesquisa em clubes de 3 continentes diferentes (Europa, Ásia e América), Dr Wilson afirmou que, dentre os grupos que ele trabalhou, o sub-17 de Xerém é o melhor de todos.
“Trabalhei com equipes da Europa, Ásia e América do Sul, mas esse grupo é o melhor que já vi. Tecnicamente, é claro, mas porque aqui em Xerém os jogadores, além de talentosos, amam seu trabalho”, afirmou.
“Eles contam, em geral, com uma boa estrutura e expressam sua personalidade, encorajados pelos treinadores. É raro e me parece algo específico de um clube tradicionalmente formador como o Fluminense”, completou.