Vice-presidente de futebol rubro-negro falou sobre a demissão do antigo treinador e a chegada de Vitor Pereira ao clube
Com a dolorosa eliminação no Mundial de Clubes, muitas críticas pairam sobre a diretoria rubro-negra. A principal é sobre a saída de Dorival Júnior do Flamengo. O treinador campeão da Libertadores e da Copa do Brasil não continuou para 2023 por opção da diretoria. E não há arrependimento nisso por parte do clube.
Quem disse isso foi o vice-presidente de futebol do Fla, Marcos Braz. Segundo ele, a saída de Dorival Júnior do Flamengo era necessária. Não pelo viés financeiro, mas também por outros aspectos dentro da avaliação do clube. A fala do VP de futebol rubro-negro aconteceu em entrevista ao GE.
“Temos confiança no grupo, que é vencedor e campeão. A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe”, disse.
“A gente entendeu que precisava ser trocado e foi trocado. Em um segundo momento, veio a situação do Vítor Pereira. A gente entendia que teria que ser trocado. É diferente de ser trocado pelo Vítor Pereira. A gente entendia que tinha que ser trocado. Apenas isso”, completou o dirigente do Flamengo.
Saída de Dorival Júnior do Flamengo tinha riscos que a diretoria assumiu
Com a saída de Dorival Júnior do Flamengo, o clube carioca trouxe Vitor Pereira para o cargo. Porém, desde a chegada do treinador português até a disputa do Mundial de Clubes, foram apenas 38 dias de trabalho. Período curto para a disputa de uma competição tratada com tanta importância pelo clube.
Ou seja, a saída de Dorival Júnior do Flamengo, dentro deste cenário, foi um risco que a diretoria estava ciente de que iria correr. E assim aconteceu. Porém, Marcos Braz não põe o pouco tempo de trabalho como uma justificativa para a eliminação na semifinal do torneio, para o Al Hilal.
“Se eu não soubesse desse risco, não poderia estar no cargo que estou. A gente sabia desse risco. Você não pode imputar somente ao tempo de trabalho o resultado, que não foi o que queríamos entregar”, pontuou Braz.
“Tínhamos uma expectativa maior de chegar à final de um Mundial. Quando não se chega, evidente que existem os questionamentos. Vamos avaliar o que poderia ter sido feito melhor”, concluiu.