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O advogado contou ainda que o técnico foi condenado por ter participado do crime
A relação entre do novo treinador do Corinthians com a torcida ficou ainda mais instável após o advogado desmentir o treinador ao afirmar que a vítima o reconheceu Cuca como estuprador.
Em entrevista a Adriano Wilkson, do UOL, Willi Egloff disse que foi o representante da criança de 13 anos que foi abusada na Suíça, em 1987.
A repercussão ainda maior do caso aconteceu após torcedores do Corinthians se colocarem contra a contratação do treinador.
Na entrevista coletiva de apresentação, Cuca disse que foi condenado por estar presente no momento do abuso, e não por ter tocado na criança.
Vítima reconheceu Cuca como estuprador
Durante a entrevista, o advogado confirmou que Cuca foi um dos condenados pelo crime por ter sido reconhecido pela vítima.
A prova do abuso foi o sêmen de Cuca ter sido encontrado na vítima. “A declaração de Alexi Stival [o Cuca] é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse Willi.
Vítima reconheceu Cuca como estuprador: o advogado disse que foi contratado pelo pai da garota, que mantém a identidade preservada até nos dias de hoje. Ela atentou contra a própria vida após o abuso.
“Alexi Stival foi condenado por violar o art. 181 (coerção) e o art. 191 (fornicação com crianças) do Código Penal Suíço. Desde então, o Código Penal Suíço foi revisado várias vezes. O antigo art. 191 corresponde ao art. 187 (atos sexuais com crianças) do atual Código Penal Suíço”, continuou o advogado.
Boa sorte na nova jornada, professor! 🫱🏻🫲🏼
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— Corinthians (@Corinthians) April 21, 2023
Vítima reconheceu Cuca como estuprador: sobre o crime
O caso aconteceu em Berna na Suíça, em 1987. O Grêmio participava de uma espécie de excursão na Europa.
Eduardo Hamester, Henrique Etges, Fernando Castoldi e Alexi Stival (Cuca), jogadores do clube, foram presos por ter abusado sexualmente de uma criança de 13 anos.
Na época, ela prestou depoimento afirmando que estava hospedada no Hotel Metropolitano e foi ao quarto dos atletas pedir um autógrafo.
Vítima reconheceu Cuca como estuprador: eles teriam expulsado os outros colegas que foram com a menina até o quarto, e ali terem forçado uma relação sexual durante 30 minutos.
Na época, os quatro ficaram presos por 30 dias e logo retornaram ao Brasil após terem prestado depoimento. Dois anos depois, eles foram condenados, mas não presos.
Fernando e Cuca negaram a participação no crime, afirmando apenas que estavam presentes no ato. Já Eduardo e Henrique disseram que tiveram uma relação sexual consensual.
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