Brasileiro concore com Marcin Oleksy e Dimitri Payet
O Prêmio Puskás pode voltar ao Brasil após sete anos. O golaço do atacante Richarlison contra a Sérvia, na estreia brasileira na Copa do Mundo está entre os finalistas do prêmio que escolhe o gol mais bonito da temporada no futebol mundial.
Os finalistas
O gol de Richarlison aconteceu já no fim do ano, em 14 de novembro, com uma bicileta no meio da área para matar a defesa sérvia e abrir o placar da vitória da Seleção Brasileira por 2×0 no primeiro jogo da Copa do Mundo.
Ele concorre diretamente com o polonês Marcin Oleksy e o francês Dimitri Payet. O primeiro já representa um marco histórico nessa disputa, uma vez que representa o futebol de amputados.
O gol do polonês foi apenas alguns dias antes do de Richarlison, marcando em 6 de novembro, pelo Warta Poznan, contra o Stal Rzeszow. O jogador chegou a atuar na Seleção Polonesa na Copa do Mundo de Amputados na última temporada.
O francês, por sua vez, fez o seu gol ainda em 7 de abril. Em jogo das quartas de final da Liga da Conferência da Uefa, Payet balançou as redes para o Olympique Marseille, contra o PAOK Thessaloniki, da Grécia.
We have our finalists for #TheBest FIFA Puskás Award! 💫
🇧🇷 @richarlison97
🇵🇱 Marcin Oleksy
🇫🇷 @dimpayet17— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) February 10, 2023
O Brasil e o Prêmio Puskás
Caso o Prêmio Puskás realmente volta para o Brasil, esta será a terceira vez que o gol mais bonito do ano fica com jogadores brasileiros. Antes, Neymar e Wendell Lira já tinham garantido o feito.
Em 2011, o atual camisa 10 do PSG ainda defendia o Santos e marcou seu golaço na derrota por 5×4 para o Flamengo no Brasileirão daquela temporada. Depois, em 2015, foi a vez de Wendell Lira fazer sua pintura no Campeonat Goiano, na vitória do Goianésia por 2×1 sobre o Atlético-GO.
Além disso, o Brasil já ficou no top-3 em outras oportunidades com jogadores como Grafite (3º em 2009 pelo Wolfsburg), Neymar (3º em 2012 pelo Santos e 3º em 2013 pela Seleção Brasileira) e Marlone (em 2016 pelo Corinthians). Isso além do uruguaio Giorgian de Arrascaeta, que foi 2º em 2018 pelo Cruzeiro e 3º em 2020 pelo Flamengo.
Troféu do Prêmio Puskás entregue a Neymar em 2011 – Divulgação/Fifa
