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Mulheres no automobilismo: 3 pilotas que aceleram por mais espaço no esporte

Conheça mais sobre as mulheres no automobilismo  Mulheres no automobilismo: se em praticamente todos os setores da sociedade as mulheres […]

Mulheres no automobilismo 3 pilotas que aceleram por mais espaço no esporte - aurelia nobels

Foto: José Mario Dias)

Conheça mais sobre as mulheres no automobilismo 

Mulheres no automobilismo: se em praticamente todos os setores da sociedade as mulheres conseguiram ocupar espaços que antes eram só dos homens, há um esporte em que este ainda é um grande desafio é o automobilismo. Apesar da missão difícil, algumas pilotas aceleram contra o preconceito e tentam ganhar uma chance.

Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, a Fórmula 1, principal categoria do automobilismo, tem sua história escrita quase que exclusivamente por homens. E olhe que a Fórmula 1 existe desde 1950.

Em 73 anos de história, a F1 nunca viu uma mulher ser campeã mundial, ou sequer ganhar uma corrida. A única a conseguir pontuar foi a italiana Lella Lombardi, que no Mundial de 1975 chegou em 6º lugar no GP da Espanha e ganhou 0,5 ponto. Lella foi também a última mulher a largar em uma prova de Fórmula 1, em 1976, e está na lista das mulheres no automobilismo.

Em 1980, a sul-africana Desiré Randall Wilson tentou se classificar para o GP da Grã-Bretanha, mas não conseguiu. Em 1992, a italiana Giovanna Amati foi anunciada como pilota titular da Brabham, mas não conseguiu se classificar para as 3 primeiras corridas da temporada e acabou sendo substituída pelo britânico Damon Hill. A piloto só concluiu duas corridas e o melhor resultado foi um 11º lugar. 

Aurelia Nobels, a pilota brasileira que virou sensação na Europa

O Brasil tem uma história de grande tradição na Fórmula 1. Mas a última vez que o país teve um piloto no grid de largada foi em 2020, quando Pietro Fittipaldi disputou duas provas. E uma mulher é cotada para voltar a representar o país no futuro. Aurelia Nobels tem 16 anos, mas é acostumada a acelerar desde cedo.

Aurelia nasceu nos Estados Unidos, mas é naturalizada brasileira e também tem cidadania belga. Ela começou a correr no kart aos dez anos. Aos 12 anos, já participava de grandes competições na Europa. No ano passado, competiu nos campeonatos dinamarquês e espanhol de Fórmula 4 e venceu a seletiva global FIA Girls on Track Rising Stars.

Este ano, passou a integrar o elenco de pilotos da Ferrari Driver Academy, vivendo em Maranello. Aos 16 anos, Aurelia Nobels vai participar da Fórmula 4 Italiana pela tradicional equipe italiana Prema Racing.

É importante lembrar que a última vez que o Brasil teve um representante na Fórmula 1 durante uma temporada inteira foi em 2017, com Felipe Massa na Williams. Assim, Aurelia Nobels pode ser a esperança para encerrar dois tabus: o dos brasileiros na Fórmula 1 e o das mulheres no automobilismo. Este, bem mais longo.

Revelada na W Series, Jamie Chadwick espera chance na Fórmula 1

A participação das mulheres no automobilismo ainda é muito pequena. Mas há iniciativas que tentam deixar o esporte um pouco mais feminino. Uma delas foi a criação da W Series, uma categoria exclusivamente feminina. E desta categoria saiu um nome que espera uma oportunidade na Fórmula 1: a britânica Jamie Chadwick.

A pilota foi a primeira campeã da W Series, em 2019. No mesmo ano, ela foi contratada como pilota de desenvolvimento da equipe Wiliams, na Fórmula 1, e campeã nas duas temporadas seguintes da W Series, em 2021 e 2022. A competição não foi disputada em 2020, por causa da pandemia da Covid-19.

Enquanto domina a categoria exclusivamente feminina, Jamie Chadwick espera, aos 25 anos, por uma chance na Fórmula 1, já que está dentro de uma das equipes que competem na categoria.

Antonella Bassani, uma promessa do Brasil para as pistas entre as mulheres no automobilismo

Mulheres no automobilismo 3 pilotas que aceleram por mais espaço no esporte - antonella
Foto: Beto Santana

Uma das principais promessas do automobilismo brasileiro atualmente é uma catarinense de 16 anos. Antonella Bassani se destacou no kart do país e foi duas vezes finalista do FIA Girls on Track.

Este ano, a pilota vai participar do campeonato de sprint da classe Challenge. É o ponto mais alto de uma carreira que começou aos 4 anos de idade, nas corridas de kart disputadas em Santa Catarina. Mais uma entre as mulheres no automobilismo.

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