Entidade promove alterações para trazer mais clareza no uso do árbitro de vídeo para os espectadores
A CBF anunciou mudanças para o VAR no Brasileirão nesta quarta-feira (5), com o intuito de tornar mais claro o uso do árbitro de vídeo para espectadores e torcedores nos estádios.
De acordo com a entidade, a comunicação do árbitro de campo com os árbitros na cabine do VAR terão imagens e áudio para todo o estádio e as transmissões na TV.
Além disso, há outras recomendações para o VAR no Brasileirão: menos jogadores irão para o aquecimento por vez, as reclamações contra o árbitro de vídeo serão punidas com maior rigor, e os acréscimos das partidas serão maiores.
O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, comentou sobre a mudança na comunicação, que servirá para tornar mais claras as decisões tomadas e como chegaram até elas.
“A arbitragem vai comentar, em breves palavras, a decisão técnica e a disciplinar, (por exemplo) se foi cartão ou não, se foi pênalti ou não, ou se ele mantém a decisão dele”, disse Seneme.
“Isso será transmitido no telão e é importante para quem está no estádio e quem acompanha na TV, pois mostra transparência e respeito muito grandes. Estamos preparando os árbitros de elite para não cometerem nenhum equívoco também na hora de se expressar”, acrescentou.
VAR no Brasileirão: Mudanças nas linhas de impedimento
Além disso, entre as outras mudanças para o VAR no Brasileirão serão postas em prática, a das linhas de impedimento traçadas no vídeo são um dos alvos.
Com a nova recomendação, caso a linha do atacante esteja minimamente sobreposta à do defensor, não será considerado impedimento.
Para essa diferenciação, quando as linhas se tocam, elas aparecerão azul no vídeo, validando o lance.
Isso reflete num pedido dos clubes, que reclamaram bastante de impedimentos milimétricos apontados pelo VAR no Brasileirão e em outras competições.
“Quando as linhas estiveram lado a lado, mesmo que encostadas, continuam valendo a cor. Mas quando sobrepuser uma a outra ela fica numa cor única, azul, e beneficia o ataque”, explicou.
“Isso vem de encontro a uma solicitação dos clubes no ano passado. Aquela precisão do momento em que o jogador bate na bola para fazer o lançamento é praticamente impossível de captar”, encerrou Seneme.
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