O atacante Robinho foi condenado, nesta quarta-feira (19), pela Corte de Cassação da Itália, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF), a nove anos de prisão por violência sexual de grupo. A Corte italiana negou um um último recurso apresentado pela defesa de Robinho. Um amigo do atleta, Ricardo Falco, foi condenado pelo mesmo motivo e pegou a mesma pena.
Robinho e Ricardo Falco foram enquadrados em um artigo do código penal italiano que fala sobre participação de duas ou mais pessoas em ato de violência sexual. No caso, a vítima diz ter sido abusada sexualmente por seis homens e que estava inconsciente por ter sido embriagada. A defesa de Robinho e de Ricardo Falco confirma o ato, mas diz que foi consensual.
O advogado da vítima, Jacopo Gnocchi, pediu que a sentença seja cumprida, em um recado direto para a Justiça brasileira. “Mais de 15 juízes analisaram o caso em primeira, segunda e terceira instância e confirmaram o relato da minha cliente. Para nós, a sentença deve ser cumprida. Se fosse na Itália, ele iria para a prisão. Agora a bola estará com o Brasil, que tratará isso com base na sua Constituição.”