Condenados a nove anos de prisão na Itália por violência sexual, o atacante Robinho e o seu amigo, Ricardo Falco, devem entrar na lista vermelha da Interpol. A organização atua internacionalmente, facilitando cooperações entre polícias de diferentes países.
Ou seja, caso Robinho e Ricardo Falco viajem para a Itália ou países da União Europeia, ou nações que tenham acordo de cooperação judicial e de extradição de condenados em solo italiano.
A Itália ainda pode solicitar ao Brasil a prisão de Robinho, transferindo a execução de pena para cá. Porém, há um trâmite grande que passará pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para homologar o pedido. Entretanto, de acordo com os acordos de cooperação penal entre Brasil e Itália, e particularidades do Código Penal brasileiro, as chances dos condenados serem presos é pequena.
Robinho e Ricardo Falco foram enquadrados em um artigo do código penal italiano que fala sobre participação de duas ou mais pessoas em ato de violência sexual. No caso, a vítima diz ter sido abusada sexualmente por seis homens e que estava inconsciente por ter sido embriagada. A defesa de Robinho e de Ricardo Falco confirma o ato, mas diz que foi consensual.