O incêndio no Ninho do Urubu completa três anos hoje (8) ainda com algumas questões sem solução e sem punições aos responsáveis. Das 26 famílias envolvidas na tragédia no CT do Flamengo, o clube carioca conseguiu emplacar acordo com 25. Há um entrave, ainda, com os familiares do goleiro Christian Esmério, que acionaram a Justiça.
As famílias em geral ainda aguardam o processo que corre na 36° Vara Criminal. Três pessoas foram inocentadas em ação que foi desmembrada em 2021. Entre eles, um monitor da base e o diretor da categoria, Carlos Noval.
Na lista dos que ainda respondem pelo crime de incêndio culposo qualificado, oito nomes constam. Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube, Márcio Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, Marcelo Sá, engenheiro, Claudia Pereira Rodrigues (NHJ), da empresa que forneceu os contêineres, Weslley Gimenes (NHJ), Danilo da Silva Duarte (NHJ), Fabio Hilário da Silva (NHJ), e Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração.
A tragédia nos alojamentos da base terminou com dez mortes e outros três jovens encaminhados ao hospital. Jonathan Ventura, que teve cerca de 35% do corpo queimado, retornou aos gramados em junho.