Treinador encheu o Rei do Futebol de elogios e disse que todos têm o direito a ter uma opinião sobre quem foi melhor. Foto: Divulgação/Manchester City
Treinador falou sobre legado do Rei do Futebol e o tanto que o admirava, mas também explicou preferência por Messi
A partida do Rei do Futebol entristeceu todo o mundo. A consternação é grande, mas o legado deixado por Pelé é ainda maior. Diante disso, nos resta exaltá-lo, como Pep Guardiola exalta Pelé. O Rei é um grande nome da história do esporte e isso foi reforçado pelo treinador do Manchester City.
“Claro, para quem viu Pelé, para os brasileiros, imagino, Pelé é o maior de todos os tempos. Eu entendo. Para os argentinos é Di Stéfano, Maradona, Messi… Cada um tem a própria opinião. Isso é bom, não significa que um é melhor que o outro”, disse.
Por outro lado, o comandante do City também explicou o motivo de considerar Messi o maior jogador de futebol da história, em detrimento a Pelé – que ele também respeita bastante.
“Eu sempre digo que Messi é o meu favorito porque estive com ele, e o que ele tem feito em 15, 16, 17 anos, é algo muito inesperado. Marcando 40 gols a cada temporada e ganhando tudo”, explicou Guardiola.
“Eu entendo as pessoas que escolhem outros. Qual o problema? A certeza é que todos eles deram uma contribuição incrível para o mundo do futebol. Quantas emoções eles deram para as pessoas?”, acrescentou.
Guardiola exalta Pelé e vê o Rei do Futebol como craque se jogasse atualmente
O técnico do Manchester City foi enfático ao rebater críticas acerca do futebol praticado na época em que Pelé jogava. Para muitos, o Rei do Futebol e outros destaques da época não seriam tão proeminentes atualmente, por conta da intensidade do jogo praticado hoje.
Mas Guardiola disse que isso não seria nenhum problema para esses históricos craques. Isso porque, devido à grande qualidade técnica deles, além do físico adaptado, conseguiriam atuar atualmente com o mesmo padrão de qualidade que os destaques de hoje.
“Algumas pessoas falam que, naquela época, o ritmo era completamente diferente, que havia muito mais espaços. Se jogassem hoje, esses jogadores se adaptariam ao ritmo e aos espaços facilmente, porque eram muito bons. Esse nível de jogador (como Pelé) controla o jogo, é muito intuitivo, habilidoso, tem muita força mental e tudo mais”.