Iniciativa “One Love” buscará promover inclsão social e combater o preconceito na Copa do Mundo, no Catar
Oito seleções européias anunciaram, nesta quinta-feira, que irão usar as braçadeiras de seus capitães nas cores do movimento LGBTQIA+. A ideia que foi batizada como “One Love” tem como objetivo promover a inclusão e combater todo tipo de preconceito durante a Copa do Mundo, a partir de novembro, no Catar.
Segundo informações da Federação Alemã, a ideia partiu de um grupo de trabalho da UEFA. Assim, a força-tarefa em questão ficou encarregada de estudar “as questões relativas aos direitos dos trabalhadores e direitos humanos no Catar até o Mundial 2022”.
“O amor pelo futebol une a todos. Por isso, não importa de onde viemos, nossa aparência ou a quem amamos. O futebol deve estar ali para todos que se sentem discriminados ou rejeitados”, apontou o goleiro e capitão da Alemanha, Manuel Neuer.
Além dos alemães, estão engajadas no projeto as seleções da Inglaterra, Holanda, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Suíça e França, que defenderá o titulo mundial no Catar. Noruega e Suécia também estão apoiando o projeto One Love, contudo, como não irão à Copa do Mundo, estas seleções terão seus capitães portando as braçadeiras arco-íris na Liga das Nações.
O preconceito no Catar
Local escolhido para a realização da Copa do Mundo em 2022, o Catar proíbe as relações homoafetivas no país. Contudo, para que o evento ocorra, a FIFA entrou em contato com o governo local para evitar que pessoas LGBT sofram represálias.
Outra questão em que o Catar tem recebido críticas é sobre as condições que os trabalhadores foram expostos ao longo do processo de construção dos estádios. Assim, entidades humanitárias do mundo todo estão de olho no país, que receberá o maior evento esportivo futebolísitco a partir do dia 20 de novembro.