Atualmente, os clubes não podem ter mais que cinco não brasileiros
Uma reunião nos próximos dias pode mudar os rumos de uma regra consolidada no futebol brasileiro: o limite de estrangeiros. A partir de uma pauta levantada pelo São Paulo, a CBF estuda ampliar esse máximo de cinco para sete jogadores internacionais.
O limite de estrangeiros no Brasil
Hoje, a regra atual vale para todas as competições da CBF e limita os clubes a cinco jogadores estrangeiros sendo inscritos para os jogos – seja como titulares ou ficando apenas no banco, sem nem entrar em campo. Esse número valia desde 2014, quando se trocou a regra de três para cinco jogadores de fora do país.
A informação da vez, antecipada pelo portal ge, dá conta que a CBF deve agendar o encontro com os clubes na terça ou na quarta-feira da próxima semana. Além do São Paulo, que contratou nomes como o zagueiro argentino Alan Franco e tem oito gringos no elenco, a pauta é defendida por Athletico-PR (7), Corinthians (6), Grêmio (6) e Flamengo (4).
Ainda, outros, como Santos, Internacional, Goiás e Fortaleza também tendem a votar pela ampliação do limite de estrangeiros, que tem boas chances de ser aprovada.
O GERMÁN CANO É TRICOLOR… e artilheiro! Pega a lista dos estrangeiros com mais gols na minha atual disputa! pic.twitter.com/PCTY7fCkZd
— Brasileirão Assaí (@Brasileirao) October 12, 2022
Os prós e contras
No encontro da próxima semana, a CBF deve anunciar os resultados de um estudo realizado pelo órgão sobre essa possível ampliação do limite de estrangeiros. Ao mesmo passo que isso ajuda a consolidar o Brasileirão como principal liga de futebol na América do Sul, algo que vem sendo muito bem construído nos últimos anos, há preocupações com o desenvolvimento do futebol nacional.
Isso porque mais espaços no limite de estrangeiros pode significar menos espaço para brasileiros nos elencos dos clubes nacionais. Assim, a CBF observa se a ampliação não pode gerar prejuízo para o desenvolvimento de categorias de base e a formação de jogadores no país. Indo ao Conselho Técnico do Brasileirão, a pauta é votada pelos clubes e precisa maioria simples para aprovação.