Torneio nunca aconteceu na América do Sul
O próximo Mundial de Ginástica Rítmica pode acontecer em solo brasileiro. A candidatura do país foi oficializada nesta terça-feira (14), pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), com apoio do Governo Federal. O torneio acontecerá em 2025, na sua 41ª edição.
É OFICIAL, comunidade ginástica: O Brasil 🇧🇷 acaba de formalizar a candidatura para ser sede do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em 2025! Com apoio do Governo Federal e tudo! 🤩💫
↪️ A candidatura foi protocolada pela Confederação Brasileira de Ginástica junto à Federação… pic.twitter.com/VWKyx3fClt
— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) November 14, 2023
O Mundial de Ginástica Rítmica
Entre todas as 40 edições já disputadas, o Mundial de Ginástica Rítmica nunca veio à América do Sul. Na verdade, o torneio quase nunca saiu da Europa, algo que só aconteceu em seis oportunidades: 1971, em Havana (Cuba); 1999, em Osaka (Japão); 2002, em Nova Orleans (EUA); 2009, em Ise (Japão); 2014, em Esmirna (Turquia); e 2021, em Kitakyushu (Japão).
Assim, foram apenas duas edições na América, sendo uma na América do Norte e outra no Caribe. Agora, o Brasil quer o retorno das disputa ao continente após um jejum 23 anos da única edição nos EUA. Não houve definição de qual cidade brasileira estaria representada na candidatura a receber o Mundial de Ginástica Rítmica, mas polos como Rio de Janeiro, cidade olímpica, e São Paulo, que quer receber o Pan-Americano 2031, despontam como favoritas.
A candidatura foi protocolada pela CBG nesta terça, acompanhada por uma declaração de apoio do Governo Federal, assinada pelo Ministro do Esporte, André Fufuca, e pelo Secretário Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. Além dos dirigentes da CBG, o encontro para a oficialização ainda contou com quatro atletas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica: Bárbara Domingos, Duda Arakaki, Maria Eduarda Alexandre e Nicole Pírcio.
A Ginástica Rítmica Brasileira
O Brasil vive um grande momento na ginástica como um todo. Na artística, o país ganhou um ouro, duas pratas e dois bronzes individuais no Mundial deste ano, além da prata por equipes femininas. Na rítmica e na de trampolim, modalidades nas quais o país tem um histórico internacional bem menor, foram várias finais, ainda que sem nenhuma medalha.
No Pan-Americano de Santiago, a ginástica rendeu 11 medalhas de ouro, 16 pratas e quatro bronzes, somando 31 medalhas entre as três modalidades. A CBG foi a federação que garantiu mais medalhas para o Brasil, com a melhor campanha entre todos os países na ginástica do Pan, um ouro e oito medalhas à frente dos EUA. A GR, inclusive teve a melhor campanha possível, com todos os oito ouros e 13 pódios em disputa.
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