Volante chileno tem um processo na Justiça do Chile por atropelamento e é testemunha sobre caso de estupro que aconteceu na sua casa
O Flamengo apresentou, nesta quinta-feira (4), o volante chileno Erick Pulgar. Vindo do Galatasaray, da Turquia, o jogador tem um currículo vasto com passagens na Europa e na Seleção do Chile. Porém, também acumula polêmicas.
Em 2013, aos 19 anos, ele matou por atropelamento um homem de 65 anos. Além disso, houve o agravante de não ter prestado socorro à vítima. Ele foi responsabilizado pela Justiça chilena, mas teve a pena abrandada, pois a vítima teria atravessado a rua num local inadequado.
Além disso, ele também faz parte da investigação sobre um caso de estupro na sua residência, como testemunha. O Flamengo afirma que consultou a polícia do Chile e a Justiça do país antes da contratação do volante.
Pulgar foi perguntado em coletiva sobre o assunto, mas se esquivou. “Tudo que aconteceu já passou. Falo muito pouco da minha vida fora do futebol. Perguntas fora do futebol não têm razão”, disse o atleta.
A torcida do Flamengo chegou a fazer uma campanha para que a contratação do chileno não fosse concretizada. Porém, mesmo com a pressão dos torcedores, a diretoria bancou a vinda dele.
Chegada ao Flamengo e parceria com Vidal
O volante é compatriota do também cabeça de área Arturo Vidal. Além do mais, jogam juntos na Seleção Chilena. Assim, se conhecem de lá e mantém uma boa parceria.
Pulgar também contou que conversou com o lateral-direito Isla, que também defendeu o Fla. Dessa forma, as informações que recebeu dos companheiros foi fundamental para o acerto.
“Quando soube que estava andando bem a negociação. Arturo me disse que o grupo era muito boa e que a torcida também era muito boa. Mauricio Isla me disse o mesmo. Quando cheguei aqui, vi que tudo era real”.
Pulgar ainda agradeceu à diretoria pela sua contratação e relatou que ficou empolgado pelo acerto com o Rubro-negro.
“Sou um jogador que fala muito pouco fora de campo. Só agradecer à diretoria por todo o esforço que fizeram. Quando me falaram que poderia vir, sempre estive à disposição. Estou muito feliz”