Brasileiro Rafinha em ação pela Real Sociedad. Foto: Reprodução/Twitter da Real Sociedad
Executivo de futebol confirmou a consulta pelos atletas, mas disse que condições financeiras do Galo dificultam negócio
O Atlético-MG confirmou a consulta por dois atletas brasileiros que atuam no exterior. O primeiro é Rafinha Alcântara, cria do Barcelona e que atualmente defende o PSG. O outro é Paulinho, revelado pelo Vasco e que atua no Bayer Leverkusen.
O executivo de futebol alvinegro, Rodrigo Caetano, afirmou que o clube buscou informações sobre os dois jogadores e que estudou a possibilidade de negociação. Entretanto, afirmou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (12), que a probabilidade de contratá-los é baixa.
“São dois grandes nomes. Ambos têm vínculos com seus clubes. Se um tivesse oportunidade, seria acordo, ficasse livre ou em término de contrato. Não posso negar que existiu consulta. Mas é pouco provável que ocorra nesta janela”, afirmou o dirigente.
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Condição financeira do Atlético-MG dificulta negócio
Outro fator que pesa bastante são as dívidas do Atlético-MG. Atualmente esse passivo é de R$ 1,3 bilhão e o clube tem feito mudanças na parte financeira para bancar o pagamento das dívidas.
Com isso, a busca por reforços deve vir prioritariamente em negociações que não gerem custos ao Alvinegro na contratação de jogadores. Por isso, Rodrigo Caetano ressaltou a dificuldade que seria para trazer tanto Rafinha, quanto Paulinho.
“Todos sabem da condição financeira que temos. Nossa situação financeira é delicadíssima. Nossos negócios são com atletas em fim de contrato, com baixo custo. às vezes, conseguimos competir com outros clubes na remuneração”, pontuou o dirigente.
No caso de Rafinha, que está fora dos planos do Paris Saint-Germain para a temporada, há a possibilidade de um empréstimo. Porém, o Galo precisaria negociar uma liberação sem custos para si, junto ao clube parisiense.
Já a situação de Paulinho, que tem sido utilizado no Bayer Leverkusen nas últimas temporadas, apesar de não ser uma das estrelas do time, é mais complicada. Seria preciso uma compensação financeira seja por um empréstimo – pouco provável – ou mesmo uma compra do jogador.