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Sport

Sport Club do Recife

Maior vitorioso do Campeonato Pernambucano, tricampeão da Copa do Nordeste e dono de duas taças de torneios nacionais, o Sport Club do Recife é um dos times mais tradicionais do Nordeste. Dono de uma orgulhosa torcida, o Leão pode se gabar de ser o único time que produziu dois artilheiros de Copa do Mundo: Ademir de Menezes e Vavá, em 1950 e 1962, respectivamente.

Após duas temporadas consecutivas na Série A – 2020 e 2021 -, o Rubro-negro pernambucano está de volta à Segunda Divisão neste ano buscando se reestruturar e voltar a viver dias melhores no cenário nacional. 

História do time

Fundado no dia 13 de maio de 1905, em uma reunião que contou com 67 adeptos na no salão da Associação dos Empregados do Comércio de Pernambuco. A primeira partida da equipe de futebol do Sport só aconteceria no mês seguinte contra o English Eleven, equipe formada por  funcionários de companhias inglesas instaladas no Recife.  

O primeiro período de grande relevância histórica do Sport aconteceu no final de década de 1910, quando o clube se tornou bicampeão pernambucano, entre 1916 e 1917, na segunda e terceira edição do Estadual, respectivamente. Dois anos depois, em sua primeira excursão para jogar a Troféu Leão do Norte, contra um combinado de Remo e Paysandu, o Rubro-negro ganhou a alcunha de Leão. Vencedor do confronto, o time recifense precisou lidar com a insatisfação dos paraenses para trazer o troféu de bronze para casa. Assim, o Sport virou Leão, com o troféu em sua sede contando com a cauda do Leão partida e unida por uma fita. 

Em 1937, após 19 anos sediando seus jogos no campo da Avenida Malaquias, o Sport construiu uma casa para chamar de sua. Dois anos após comprar a “chácara da Ilha do Retiro”, o Leão inaugurou seu estádio em um amistoso contra o Santa Cruz, que foi vencido pelos donos da casa por 6 a 5. Mais tarde, o reduto rubro-negro seria o primeiro estádio do Nordeste a receber um jogo de Copa do Mundo, no mundial de 1950. 

As décadas seguintes foram de consolidação a nível estadual, regional e até mesmo nacional. As duas grandes campanhas do Sport em sua história aconteceram a partir do final da década de 1980. Em 1987, o Leão se sagrou campeão brasileiro após bater o Guarani na final do certame. Vinte um anos depois, os Rubro-negros voltaram a pintar o país de vermelho e preto batendo o Corinthians na final da Copa do Brasil, torneio em que haviam ficado com o vice-campeonato na primeira edição disputada, lá em 1989. 

Principais Campeonatos

Campeonato Brasileiro de 1987

Alvo de recorrentes disputas judiciais nos últimos quase 35 anos, o Campeonato Brasileiro de 1987 é um título especial para todos os torcedores do Sport. Após vencer a decisão por pênaltis, diante do Guarani, o Sport se sagrou campeão do Módulo Amarelo da Copa União.  Assim, através de decisão do Conselho Arbitral da CBF e Clube dos 13 antes do campeonato, ficou acertado que a decisão do Título Brasileiro do ano, sairia em partida decidida entre os campeões e vices dos módulos Verde (Flamengo e Internacional) e Amarelo (Sport e Guarani).

No final, Flamengo e Internacional, o Campeão e Vice do Módulo Verde não quiseram disputar o título geral com Sport e Guarani, perdendo seus jogos por WO. Sport e Guarani fizeram assim os dois jogos finais, garantindo o título leonino com um empate em Campinas e uma vitória por 1 a 0, na Ilha do Retiro. Com o resultado, o Leão se classificou para disputar a Copa LIbertadores da América pela primeira vez em sua história. 

Após o término do certame, o Flamengo reivindicou o título exclusivo em diversas instâncias judiciais, mas sem sucesso. Depois passou a buscar uma honraria dividida, mas novamente perdeu a causa. Portanto, a conquista do título brasileiro é reconhecida, de forma exclusiva, pelo STJD, CBF, Conmebol e o órgão maior do futebol, a FIFA.

Copa do Brasil de 2008

Maior título da história recente leonina, a Copa do Brasil é uma conquista que ainda figura bastante viva na memória dos torcedores do Sport com menos idade. Com um time muito encaixado sob a batuta do técnico Nelsinho Baptista, o Leão contou com a força da Ilha do Retiro para derrubar gigantes do futebol nacional como Palmeiras, Internacional e Vasco para chegar a sua segunda final da Copa do Brasil. 

Na decisão do torneio, os pernambucanos encararam o Corinthians, que abriu vantagem na primeira partida, vencendo por 3 a 1, no estádio do Pacaembu. No jogo da volta, na Ilha do Retiro, a equipe comandada por Nelsinho contou com quase 35 mil vozes empurrando e não tomou conhecimento do Alvinegro Paulista. Assim, com gols de Carlinhos Bala e Luciano Henrique, ainda no primeiro tempo, o Leão rugiu mais alto e dominou o Brasil. 

Copa do Nordeste 2000

Considerado um dos maiores times da história recente do Sport, a equipe formada para o ano 2000 contava com inúmeros talentos que saltavam aos olhos no futebol nordestino. Com nomes como Bosco, Russo, Leomar, Nildo e Leonardo, o balé rubro-negro, como ficou conhecido o time comandado por Emerson Leão, conquistou o quinto título do pentacampeonato pernambucano e partiu para encarar voos maiores. 

Em busca do bicampeonato nordestino, o Sport caiu no Grupo A da competição, com Botafogo-PB, Poções e CSA. A equipe rubro-negra foi dominante, avançando na liderança com cinco vitórias em seis jogos. Na sequência do certame, o balé leonino enfrenaria o Treze-PB, nas quartas, e voltaria a encontrar o Poções nas semifinais até chegar às finais diante do Vitória, atual campeão e time sensação do Nordeste à época. 

Em dois jogos, Sport e Vitória empataram por 2 a 2, tanto no Barradão quanto na Ilha do Retiro. Por ter a melhor campanha ao longo de toda a disputa, o Sport se sagrou campeão novamente, sete anos após sua primeira conquista, em 1994. O Leão só voltaria a conquistar outra taça do torneio 13 anos depois, em 2014, batendo o Ceará na final. 

Principais técnicos do time

Emerson Leão

Ex-goleiro, Emerson Leão começou sua carreira como treinador no Sport. Durante a campanha que culminaria com o título brasileiro de 1987, coube ao ex-jogador comandar o Leão durante boa parte dos jogos. Na reta final para a conquista da taça, o treinador saiu do clube pernambucano para assumir o Coritiba. Assim, que finalizou aquela campanha no comando da equipe foi Jair Picerni. 

Leão voltaria ao Sport 13 anos depois para comandar mais uma equipe marcante nas lembranças do torcedor rubro-negro. Foi sob a batuta do ex-goleiro que o balé rubro-negro de 2000 foi vice-campeão da Copa dos Campeões, perdendo o título em jogo único para o Palmeiras, além de terminar a Copa João Havelange em quinto lugar, sendo eliminado pelo Grêmio comandado por Ronaldinho Gaúcho. Após esta passagem, o treinador deixaria o Leão para assumir o comando da Seleção Brasileira. 

Em 2009, Leão chegou para sua última dança com o Sport e teve uma passagem melacólica. Após a saída de Nelsinho Baptista, no início do Campeonato Brasileiro, o comandante passou apenas um mês e 22 dias à frente do Leão. Com cinco derrotas, três vitórias e dois empates em 10 jogos, o comandante deixou a equipe após empatar com o Náutico pela Série A. 

Nelsinho Baptista

Líder da equipe que conquistou a Copa do Brasil em 2008, o técnico Nelsinho Baptista alcançou rapidamente o status de ídolo na Ilha do Retiro. Comandante do Leão no títulos pernambucanos de 2008 e 2009 (tri e tetracampeonatos consecutivos), o treinador também foi responsável por levar o Sport às oitavas de final da Libertadores, com direito a liderar a sua chave e ser o primeiro time brasileiro a vencer o Colo-colo em casa na história do torneio. 

Acabou sendo eliminado pelo Palmeiras no primeiro mata-mata da competição e pedindo demissão após três jogos do Brasileiro de 2009 devido à polêmicas com o meia Paulo Baier, principal contratação rubro-negra naquela temporada, e o atacante Ciro, que despontava como o artilheiro leonino no ano.

O técnico retornaria ao Sport em 2018, mas sem a mesma felicidade. Após ser eliminado pelo Central, na semifinal do Estadual, e por Ferroviário-CE, nos pênaltis, na segunda fase da Copa do Brasil, após estar ganhando por 3 a 0, o treinador sobreviveu a apenas duas rodadas da Série A e acabou pedindo demissão e disparando contra a gestão de futebol do clube à época.  

Givanildo Oliveira

Pernambucano e ex-jogador de Sport e Santa Cruz, o técnico Givanildo Oliveira tem uma relação muito especial com o time rubro-negro. Com seis passagens à frente do Leão, o Rei do acesso, como ficou conhecido, construiu uma trajetória muito vitoriosa comandando a equipe rubro-negra. 

Ao todo, o treinador de 73 anos conquistou cinco taças com o time da Praça da Bandeira. A trajetória vitoriosa começou em sua segunda passagem, entre 1991 e 1992, quando conquistou o bicampeonato pernambucano comandando a dupla Hélio e Moura. Dois anos depois, o ex-meia comandou o Leão para mais um título pernambucano e a conquista invicta da primeira Copa do Nordeste, realizada em 1994. 

Em suas duas últimas passagens pelo Leão, Givanildo ainda conquistou o acesso para a Série A, em 2006, na primeira edição por pontos corridos da Segunda Divisão. E, em seu trabalho derradeiro no Sport, o velho Giva ainda conquistou o Pernambucano de 2010, em final contra o Náutico. 

Duque

Treinador com o maior número de títulos do Campeonato Pernambucano (sete taças), Duque conquistou apenas uma à frente do Leão. Contudo, coube ao treinador quebrar o maior jejum da história do Sport: 12 anos sem vencer um estadual, desde o bicampeonato entre 1961-1962. 

Assim, em 1975, coube ao técnico comandar o supertime, que ficou conhecido como a Seleção do Nordeste, montada pelo presidente do Sport da época, Jarbas Guimarães, para voltar a vencer. A equipe contava com jogadores de fama nacional como o atacante Dadá Maravilha e o meia Assis Paraíba. 

Principais jogadores que já vestiram a camisa

Ademir de Menezes

Maior artilheiro brasileiro em uma edição de Copa do Mundo, com nove gols marcados no Mundial de 1950, Ademir de Menezes, ou simplesmente Queixada, como ficou mais conhecido, foi uma das grandes revelações da base do Sport. Aos 16 anos, em 1939, estreou pelos profissionais do Leão e assombrou o futebol local ao comandar o time do Leão que conquistou o Campeonato Pernambucano de 1941 invicto, com apenas 18 anos. 

No ano seguinte, após excursão leonina pelas regiões Sul e Sudeste acabou chamando atenção do Vasco, que o contratou ainda no final de 1942 e onde virou um dos grandes ídolos. Com a camisa do Vasco chegou à Seleção Brasileira, onde marcou época na reta final dos anos 1940 e início dos anos 1950.

Retornou ao Sport em 1957 para encerrar a carreira. Sua última partida foi um amistoso diante do Bahia, em 10 de março. Assim, se despedia do Leão após pouco mais de três temporadas e 27 gols. 

Magrão

Considerado por uma grande parcela da torcida rubro-negra como o maior ídolo da história do clube, a história do Sport no século XXI e a do goleiro Magrão se confundem. Após chegar ao clube em 2005, o arqueiro só conseguiu se consolidar como titular da meta leonina em meados de 2006. 

Recordista de jogos, com 732 aparições com a camisa leonina, Magrão esteve em campo com destaque em 10 dos títulos conquistados pelo Leão entre 2005 e 2019. Campeão Pernambucano em oito oportunidades (2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2014, 2017 e 2019), da Copa do Nordeste em 2014 e da Copa do Brasil em 2008. 

Aposentado desde 2019, quando insatisfeito com a reserva na reta final do Pernambucano, não retornou ao clube para a sequência da Série B, Magrão também possui uma incrível marca em cobranças de pênaltis. Ao todo, nas suas 15 temporadas pelo Sport, o ex-goleiro defendeu 33 arremates da marca da cal. 

Leonardo 

Segundo maior campeão da história com a camisa do Sport, com oito títulos conquistados, o atacante Leonardo marcou época no Leão da Ilha do Retiro nos anos 90. Em três passagens pelo Leão, o camisa 7 se tornou o terceiro maior artilheiro leonino com 133 gols em 367 jogos. 

Revelado pelo Picos-PI, Leonardo chegou ao Sport em 1992, permanecendo até 1995 e conquistando o Estadual e Copa do Nordeste de 1994. Entre 1995 e 1996, passou por Vasco, Palmeiras e Corinthians, até retornar ao Leão em 1997. 

A segunda passagem de Leonardo é o período que o eternizou para sempre na mente do torcedor rubro-negro. Comandante do time que contou com peças como Nildo, Bosco, Russo, Juninho Petrolina, Adriano, Sandro Blum e tantos outros, o camisa 7 da Ilha conquistou quatro títulos pernambucanos e uma Copa do Nordeste entre 1997 e 2001. Além dos títulos, também foi protagonista dos vice-campeonatos da Copa dos Campeões (2000) e da Copa do Nordeste (2001). 

Após sair para o Cruzeiro em 2001, passou também por Vitória, América-MG e Belenenses-POR, até retornar ao Leão em 2004, mas sem o mesmo brilho e sucesso de outrora. 

Diego Souza

Último grande ídolo da torcida rubro-negra, o meia-atacante Diego Souza foi o último artilheiro do Campeonato Brasileiro com a camisa do Sport. Em suas três passagens pela Ilha do Retiro, o camisa 87 marcou 57 gols em 173 jogos pelo Leão. 

Com grande apelo junto aos torcedores, que pedem seu retorno até hoje, o meia foi campeão do Pernambucano em 2017 e protagonista da campanha que levou o Sport até às quartas de final da Copa Sul-americana do mesmo ano. 

Por fim, Diego Souza foi o grande nome da melhor campanha do Sport na Série A, em pontos corridos, quando marcou 59 pontos e ficou no sexto lugar, em 2015. 

Curiosidades do Sport

  • Primeiro clube a marcar um gol na Allianz Arena, na vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras; o gol foi marcado pelo atacante Ananias;
  • Em 1957, Pelé foi oferecido ao Sport como uma joia das categorias de base santista, porém o ex-Diretor de Futebol leonino, José Rozenblit, recusou a proposta de empréstimo de quatro meses, alegando que Pelé tinha apenas 17 anos e era desconhecido;
  • Em 1919, o Sport fez uma excursão pelo Norte do Brasil. Ao bater a Seleção do Pará (combinado Remo-Paysandu), o clube tinha direito de trazer para o Recife o troféu Leão do Norte. A torcida paraense, no entanto, tentou evitar que o troféu fosse levado. Na confusão, a cauda do Leão acabou quebrada, mas, mesmo assim, o Sport levou o troféu. Daí surgiu a identificação do clube com o animal, que hoje é seu mascote;
  • Dois atletas que ocupam o hall de personalidades do Sport Club do Recife, Ademir Menezes e Vavá se transformaram em artilheiros de Copa do Mundo. Ademir conseguiu tal feito durante a Copa de 1950, marcando 9 gols, já Vavá alcançou a marca na Copa de 1962, assinalando 4 gols.

Situação atual do Sport

Rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro e vivendo grave crise financeira, a palavra de ordem no Sport é reestruturação. Com um início instável de temporada, a diretoria rubro-negra fez a troca no comando técnico, trazendo Gilmar Dal Pozzo para ser o novo treinador do Leão. 

Assim, o Sport segue em busca de voltar a conquistar os títulos do Campeonato Pernambucano, que não vence desde 2019, e da Copa do Nordeste, torneio em que foi campeão pela última vez em 2014. Porém, o principal objetivo do ano de 2022, segue sendo o retorno à Série A, considerado fundamental para que o clube consiga um alívio financeiro para seu planejamento a longo prazo.

Time base: Mailson; Ewerthon, Rafael Thyere. Sabino e Lucas Hernández (Sander); Ronaldo Henrique (William Oliveira), Pedro Naressi e Blas Cáceres; Luciano Juba, Jaderson e Rodrigão.

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