Centro Sportivo Alagoano
Fundação
7 de setembro de 1913
Cores
Azul e branco
Mascote
Azulão Marujo
Cidade
Maceió (Alagoas)
História
O CSA teve dois nomes antes do atual. Fundado como Centro Sportivo Sete de Setembro em homenagem ao dia em que surgiu, Dois anos depois, em 1915, o clube passou a se chamar Centro Sportivo Floriano Peixoto, em homenagem a José Floriano Peixoto, um atleta alagoano. Somente em 13 de abril de 1918 houve a segunda troca de nome, que persiste até hoje. Curiosamente, o CSA surgiu como um clube que tinha desportistas que não eram ligados ao futebol, pois eram lutadores de boxe, luta greco-romana e esgrima, além de atletas de levantamento de peso, dardo e disco.
Principais conquistas
Série C 2017
Foi o primeiro e até então único título nacional da equipe e também do futebol alagoano. A equipe terminou a fase de grupos na segunda colocação (entre dez times). Nas quartas de final, passou pela Tombense com duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0). Na semifinal, eliminou o São Bento-SP nos pênaltis após dois resultados iguais (derrota por 1 a 0 e vitória pelo mesmo placar). Na final, surpreendeu ao ficar com a taça na disputa contra o Fortaleza, com uma vitória por 2 a 1 e um empate sem gols.
Principais derrotas
Rebaixamento no Alagoano 2003
O CSA fez uma péssima campanha no Estadual de 2003. Chegou à última rodada precisando vencer o maior adversário, o CRB, e torcer por outro resultado para evitar a queda à Segunda Divisão do Campeonato Alagoano. Mas a equipe perdeu o clássico por 4 a 2 e amargou a queda. No ano seguinte, mais um vexame. O CSA não conseguiu o acesso à Primeira Divisão do Alagoano, que só veio em 2005, com o título da Segundona de Alagoas.
Rebaixamento Alagoano 2009
Seis anos depois, a história se repete. O CSA disputou a última rodada ameaçado de ser rebaixado e mais uma vez o adversário foi o CRB. O CSA perdeu o jogo de novo, desta vez por 2 a 1. Pelo menos desta vez a volta à Primeira Divisão estadual aconteceu no primeiro ano, em 2010, novamente com o título.
Principais técnicos
Oliveira Canindé foi o treinador que tirou o CSA da Série D, em 2016. Foi o pontapé inicial para o processo de recuperação do futebol do time alagoano. Outro nome que ficou marcado na história recente do clube foi o técnico Flávio Araújo. Conhecido como “rei do acesso”, assumiu o clube no mata-mata do acesso à Série B, em 2017, contra a Tombense. O clube passava por um momento turbulento fora de campo porque o técnico Ney da Matta tinha acabado de ser demitido após trocar socos com um jogador do time durante um treino. Flávio Araújo fez jus à fama e levou o time alagoano à Série B para depois levantar a taça da Série C.
Principais jogadores
O atacante Jacozinho tem uma carreira com passagens por vários clubes, mas foi no CSA onde ele foi considerado ídolo. Em seis anos no clube, foi cinco vezes campeão alagoano e três vezes vice-campeão da Taça de Prata. Outro nome que está na memória do CSA é o do meia Dida, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958. O jogador começou sua carreira no time alagoano em 1952, mas logo chamou a atenção do Flamengo, que o contratou e não se arrependeu: no time carioca, Dida foi tricampeão carioca. Por sua vez, Paranhos é considerado um dos melhores zagueiros da história do futebol alagoano. Foi tetracampeão estadual pelo CSA na década de 1960 e chegou a ser cotado para a Seleção Brasileira que garantiu o tri na copa de 1970.
Curiosidades
20 a 0
A maior goleada de um time alagoano foi aplicada pelo CSA em 1945: 20 a 0 contra o Esporte Clube Maceió. Nesta partida, um jogador, Caio Mário, balançou as redes nove vezes.
Garrincha no CSA
O astro da Seleção Brasileira e do Botafogo já defendeu o CSA. Foi em uma partida amistosa, em 1973, contra o Asa de Arapiraca
Situação atual
O principal objetivo do clube este ano é voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. No ano passado, a equipe fez uma boa campanha, mas bateu na trave quanto ao objetivo: terminou a Segundona na 5ª colocação, a primeira fora da zona de acesso.
