Fundado em 13 de maio de 1947, o Criciúma primeiro se chamava Comerciário Esporte Clube e usava as cores azul e branco – o nome foi mudado apenas em 1978 e as cores passaram a ser amarelo, preto e branco apenas em 1984. Segundo conta o site oficial do próprio clube, a história da equipe catarinense começou “debaixo da centenária figueira da praça Dr. Nereu Ramos”, no centro da cidade. Além de 11 títulos estaduais, o Criciúma detém também três conquistas nacionais: a Copa do Brasil de 1991, o Campeonato Brasileiro da Série B de 2002 e o Brasileiro da Série C de 2006.
História do Criciúma
O Comerciário Esporte Clube, fundado em 13 de maio de 1947, nasceu por iniciativa de um grupo de jovens de famílias tradicionais de Criciúma, em Santa Catarina, na região Sul do Brasil.
De acordo com a história contada oficialmente, Lédio Búrigo, Carlos Augusto Borba, Hercílio Guimarães, Mário Tuffi, Homero Borba, Ruy Possavante Rovaris, José Carlos Medeiros, Nelson Garcia e Jacó Della Giustina reuniram-se em uma praça no centro da cidade, com a finalidade de formarem um time de futebol, a princípio para disputar as peladas de fim de semana.
O grupo fundador se reuniu diversas vezes, definindo 13 de maio de 1947 como data oficial, além do nome do clube e, naturalmente, uma diretoria e cores do uniforme.
Em 1978, Antenor Angeloni assumiu a presidência do clube com o objetivo de ampliar a ligação entre o, até então, Comerciário Esporte Clube e a população da cidade. Com isso, após uma longa reunião do conselho deliberativo, realizada em março, ficou decidido que o clube passaria a se chamar Criciúma Esporte Clube.
Durante 37 anos o Criciúma usou as cores azul e branca em seu uniforme. Até que em 13 de maio de 1984 o clube mudou para amarelo, preto e branco, ambas com significado. O preto simboliza o carvão, uma das principais atividades econômicas dos municípios do Sul. O amarelo simboliza a riqueza da região e o branco harmoniza as outras duas cores.
Por que o mascote do Criciúma é o Tigre?
Assim como foi com o nome e com as cores, o Criciúma também teve outro mascote antes do Tigre. O primeiro foi o Bacharel da Pelota, que representava os comerciários e o futebol – à época, os trabalhadores do comércio eram conhecidos como Bacharéis do Comércio e o clube, até então, chamava-se Comerciário.
Com a mudança do nome e das cores, os integrantes do clube chegaram a um consenso para mudança e escolha de um novo mascote. Associando as novas cores – amarelo, preto e branco – a um mascote que tivesse essa representação, chegou-se à figura do Tigre. Também de acordo com o site oficial do clube, o primeiro desenho do mascote foi feito por Sérgio Brody.
Principais campeonatos
O Criciúma tem na sua história a conquista de 11 títulos estaduais, sendo uma Copa Santa Catarina e dez Campeonatos Catarinenses de Futebol.
Porém, as conquistas que merecem mais destaque na trajetória do Tigre são os campeonatos nacionais. O Criciúma foi o campeão da Copa do Brasil em 1991, além de campeão Brasileiro da Série B em 2002 e campeão Brasileiro da Série C em 2006.
Principais jogadores que já vestiram a camisa do Criciúma
Em 75 anos de história, o Criciúma sempre colheu bons frutos com as categorias de base, sendo um clube reconhecido por revelar bons jogadores. O caso mais recente e que atrai bastante atenção é o de Róger Guedes. Ele foi promovido ao time profissional do Criciúma em 2014 e marcou um gol contra o Corinthians logo na sua estreia. Ao todo, Róger Guedes fez 63 jogos e marcou oito gols pelo Tigre.
Ao fim da temporada de 2016, o jogador foi emprestado para o Palmeiras e acabou sendo emprestado para o Atlético-MG. Ao ser negociado com o futebol chinês, em 2018, Róger Guedes rendeu mais de R$ 12 milhões aos cofres do Tigre. Atualmente o jogador defende o Corinthians.
No hall de ídolos do Criciúma está um nome muito conhecido do futebol brasileiro: Paulo Baier. O primeiro ano dele pelo Tigre foi em 1998, quando conquistou o Campeonato Catarinense. Na sua segunda passagem, em 2002, foi campeão da Série B. Baier também voltou ao clube para encerrar a carreira de jogador, em 2016. Em 2021, voltou ao Criciúma como treinador.
Principais treinadores que já vestiram a camisa do Criciúma
Além de Paulo Baier, ídolo do clube como jogador, e que voltou ao Tigre em 2021 como treinador, o Criciúma também teve na sua área técnica nomes populares no futebol brasileiro. A exemplo de Cuca, Dorival Júnior, Argel Fucks, Guto Ferreira, Lisca e outros.
O que ganha maior destaque, porém, é o de Luiz Felipe Scolari, técnico que comandou a conquista da Copa do Brasil em 1991, a maior glória da história do Criciúma.
Cenário atual do Criciúma
Em 2021 o Criciúma disputou a Série C do Campeonato Brasileiro e conseguiu ficar entre os quatro classificados para o acesso à Segunda Divisão – a equipe terminou a disputa no segundo lugar do Grupo C. Apesar do acesso nacional, o Tigre amargou o rebaixamento no estadual e em 2022 disputará a Série B do Campeonato Catarinense. A terceira e última competição prevista no calendário da equipe é a Copa do Brasil.
