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Rebeca Andrade: conheça a história da ginasta que encantou o mundo com o seu Baile de Favela

De Guarulhos para o mundo, o Baile de Favela de Rebeca já marcou a história da ginástica brasileira Os Jogos […]

De Guarulhos para o mundo, o Baile de Favela de Rebeca já marcou a história da ginástica brasileira

Os Jogos Olímpicos de 2020 consolidaram Rebeca Andrade como uma das principais ginastas do mundo no momento. Com isso, a atleta se acostumou a ganhar títulos e também levou o Baile da Favela para o topo das paradas no esporte.

Continue lendo este texto do Jogo Hoje e saiba tudo sobre a vida e carreira da ginasta brasileira Rebeca Andrade.

O início da carreira de Rebeca Andrade

Rebeca Rodrigues de Andrade nasceu em Guarulhos-SP no dia 8 de maio de 1999. Aos 4 anos de idade, já começava a treinar em um projeto de iniciação ao esporte da prefeitura de sua cidade. E não é que deu certo?

Uma parte importante na trajetória de Rebeca Andrade é a ida ao Flamengo. A ginasta está treinando na Gávea desde os 11 anos, quando ainda era uma promessa do esporte no país.

Medo de barata e paixão por pizza: O outro lado da campeã olímpica Rebeca Andrade

Pouco a pouco, ela foi conquistando espaço no clube. Pois, o talento que ela mostrava ainda muito nova indicava que ela seria uma aposta para o futuro. Assim, à medida em que foi conquistando títulos, começou a contar com uma estrutura cada vez maior à sua disposição.

A 1ª conquista de Rebeca

Com 13 anos, Rebeca ganhou seu 1º campeonato como profissional, que foi o Troféu Brasil de Ginástica Artística. Na época, ela competiu com ginastas experientes, como Daniele Hypólito e Jade Barbosa. E foi assim que, aos poucos, ela foi se colocando no topo do esporte brasileiro.

Rebeca Andrade vai à final com a melhor nota no Troféu Brasil de ginástica | ginástica artística | ge

Aos 16 anos, Rebeca Andrade disputou sua 1ª competição adulta internacional, a Copa do Mundo de Ginástica na Eslovênia. E de cara, conquistou a medalha de bronze nas finais das paralelas.

Dois anos depois, veio a 1ª medalha de ouro em competições internacionais adultas. Com a Copa do Mundo de Ginástica sendo novamente realizada na Eslovênia, a competição teve final feliz para Rebeca Andrade na prova de salto sobre a mesa.

Rebeca Andrade leva Baile da Favela para o alto do pódio nos Jogos de Tóquio

Os Jogos Olímpicos de Tóquio consagraram de vez Rebeca Andrade como uma das maiores ginastas do mundo. Assim, na Olimpíada 2020, que só foi disputada em 2021 pela pandemia, a atleta deixou de ser promessa e virou referência no esporte.

Rebeca Andrade fica em quinto no solo, encerrando sua participação histórica nas Olimpíadas

Rebeca Andrade fez história 2 vezes em Tóquio. Primeiro, ela conquistou a medalha olímpica inédita da ginástica feminina do Brasil. O feito foi alcançado na prova do individual geral, quando ela terminou em 2º lugar, assegurando a prata. Mas ela queria mais. Afinal, a medalha de ouro era possível, e veio.

Ainda nos Jogos de 2020, Rebeca Andrade ficou com a medalha de ouro na prova do salto. Assim, ela se tornou a 1ª mulher ginasta campeã olímpica do Brasil e a primeira atleta brasileira a ganhar 2 medalhas em uma mesma edição dos Jogos. Como recompensa, ela foi a porta-bandeira do país no encerramento da Olimpíada.

Ginasta virou certeza de medalha no Mundial

O bom desempenho nos Jogos de 2020 não foi um caso isolado. No Mundial de 2021, Rebeca Andrade ganhou a medalha de ouro na prova do salto e a medalha de prata da prova das paralelas assimétricas.

O desempenho fez de Rebeca Andrade a 1ª brasileira a conquistar mais de uma medalha em um Mundial de ginástica artística.

No Mundial de 2022, mais medalhas conquistadas e mais recorde na conta: Rebeca Andrade ficou com o ouro no individual geral. Além disso, ela foi a 1ª brasileira campeã nesta categoria em Mundiais.

rebeca andrade, mundial de ginástica artística

Medalha de bronze na despedida do Baile da Favela

Ainda no Mundial de 2022, Rebeca Andrade ganhou medalha de bronze no solo. Aquela foi a última apresentação da ginasta com o Baile da Favela, música que consagrou a ginasta internacionalmente.

Rebeca ainda não decidiu qual música vai usar no solo a partir de agora. “Triste por mudar a música Baile de Favela, mas vamos achar uma música tão boa quanto essa”, prometeu, após garantir a medalha.

Pela fala de Rebeca, fica claro que ela não queria mudar a música. Na verdade, ela será obrigada a trocar. “A série tem um ciclo. De 4 em 4 anos você precisa mudar. Já chegaram os últimos 4 anos. Vou ter de mudar com uma dor no coração”, explicou.

Aos 23 anos, Rebeca Andrade já fala sobre aposentadoria

Rebeca Andrade ainda é uma atleta muito jovem. Pelo menos, essa é a regra para quem tem apenas 23 anos. No entanto, a verdade é que quase toda a vida dela foi dedicada à ginástica. E isso significa uma rotina de muito treino.

A meta principal da ginasta agora é conseguir mais medalhas nos Jogos de 2024, em Paris. O problema é que, com uma rotina de treinos tão intensa e já tendo conquistado tantas medalhas, Rebeca Andrade já pensa na hora de parar.

“Está mais para perto do que para longe”, disse, recentemente. Apesar de não falar mais nada sobre o assunto, dá para entender que ela não deverá estar, por exemplo, nos Jogos de 2028.

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