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Tênis brasileiro garante dois ouros e uma prata nas duplas, final com Laura Pigossi e bronze no masculino

Brasil fechará disputa do tênis com cinco medalhas, maior número desde 1991 O Brasil viveu mais um grande dia no […]

Tenistas Laura Pigossi e Luísa Stefani em jogo do Pan-Americano Santiago 2023

Gaspar Nóbrega/COB

Brasil fechará disputa do tênis com cinco medalhas, maior número desde 1991

O Brasil viveu mais um grande dia no saibro dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Neste sábado (28), foram dois ouros nas duplas, com Luisa StefaniLaura Pigossi; e Marcelo Demoliner e Gustavo Heide; e prata com Stefani e Demoliner. Além disso, Pigossi também garantiu final e vaga olímpica no simples, enquanto o bronze masculino será do Brasil, em confronto entre HeideThiago Monteiro.

As finais de duplas no tênis

A 1ª final do dia foi a feminina, no confronto entre Luisa StefaniLaura Pigossi contra as colombianas Fernanda Herazo e Paulina Perez. As brasileiras abriram uma quebra de vantagem duas vezes, mas viram as colombianas devolveram ambas. No fim, o Brasil voltou a quebrar no 11º game e sacou para fechar em 7-5. O 2º set começou igual: quebra brasileira e devolução colombiana, mas a dupla LuLau soube conduzir o jogo fechar o set para o ouro em 6-3.

Na chave masculina, Gustavo Heide Marcelo Demoliner enfrentaram Tomás Barrios, Alejandro Tabilo e uma torcida muito barulhenta até durante os saques. Os chilenos confirmaram o 1º saque, mas o Brasil embalou em grande atuação de Heide e fechou o set em 6-1. Na volta, o Chile melhorou, dominou o jogo e fechou em 6-2. Assim, a decisão foi para o tie-break. Os brasileiros abriram dois minibreaks no 5-2, cederam o empate no 7-7, mas voltaram a buscar o minibreak para fechar com o ouro em 10-7.

Mas um pódio não era o suficiente para Pigossi e Demoliner. Encerrando o dia, eles enfrentaram os colombianos Yuliana Lizarazo e Nicolas Barrientos. O jogo começou equilibrado no alto nível, com todos aproveitando muitos bem os seus saques. Mas os colombianos cresceram no fim e fecharam o 1º set em 6-4. No 2º, mais um jogo que começa equilibrado, mas que tem crescimento colombiano. Assim, não demorou para eles sacaram para o ouro em mais um 6-4.

As semifinais de simples

Em um jogo de mais de 3h, Laura Pigossi enfrentou a argentina Julia Riera e começou sofrendo quebras. A brasileira reagiu no fim e ganhou confiança, mas perdeu por 6-4. No 2º set, a história se inverteu: Laura largou com vantagem, viu Riera reagiu e forçar no fim, mas devolveu o 6-4. O 3º set foi acirrado, com muita disputa em cada ponto, trocas de quebras para os dois lados e decisão no tie-break. Melhor para a brasileira: 7-5 no desempate e vitória histórica.

Depois, outro Brasil x Argentina de 3h, com um duro desafio para o jovem Gustavo Heide contra Facundo Diaz Acosta. O jogo começou muito equilibrado, mas o paulistano quebrou o 4º saque hermano e fechou em 6-4. O 2º set foi mais duro ainda, com sete quebras. No fim, Acosta devolveu o 6-4. O 3º set foi de equilíbrio total, com todo mundo confirmando seus saques e decisão no tie-break. No desempate, Heide chegou a ter um match point, mas Acosta fechou em 8-6.

A outra semifinal masculina teve mais Brasil em quadra, com Thiago Monteiro jogando contra Tomás Barrios. O chileno entrou em alto nível no jogo, quebrando de cara o saque do cearense. Assim, Monteiro teve muita dificuldade para encaixar o seu jogo e perdeu o 1º set por 6-3. E o chileno cresceu ainda mais no 2º set, tirando o brasileiro do jogo e fechando em 6-1.

Tenista Laura Pigossi em jogo do Pan-Americano 2023
Laura Pigossi ganhou o bronze em Tóquio e voltará à disputa olímpica em 2024 – Wander Roberto/COB

O tênis nos Jogos Pan-Americanos

Neste domingo, Laura Pigossi vai em busca do ouro. Ela faz a final do tênis feminino do Pan-Americano contra a argentina Lourdes Carle, que eliminou Carol Meligeni na sexta-feira. Na chave masculina, Thiago Monteiro e Gustavo Heide se enfrentam, definindo qual brasileiro fica com a medalha de bronze.

Assim, o Brasil sairá do Pan-Americano com cinco das sete medalhas possíveis. Esse é o maior número de pódios brasileiro desde a campanha de Havana 1991, quando os tenistas brasileiros garantiram seis medalhas. Naquele tempo, porém, o tênis do Pan tinha mais medalhas distribuídas, com as disputas por equipes.

O tênis brasileiro tem um grande retrospecto nos Jogos Pan-Americanos. Nomes importantes como Maria Esther Bueno, Thomas Koch, Fernando Meligeni e Teliana Pereira garantiram medalhas para o Brasil, que chegou para este Pan com 15 ouros, oito pratas e 14 bronzes, somando 37 pódios.

Tenista Gustavo Heide em jogo do Pan-Americano 2023
Gustavo Heide perdeu em jogo apertado no simples, mas levou ouro nas duplas – Gaspar Nóbrega/COB

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