Brasil foi o maior medalhista nas últimas quatro edições do evento
A partir desta sexta-feira (17), a nata do paradesporto do continente se reúne em Santiago para a 7ª edição dos Jogos Parapan-Americanos – a maior até hoje. Ao todo, serão 1.943 atletas, disputando 423 eventos em 17 esportes. E o Brasil chega com boas expectativas de ouro em várias dessas disputas, querendo a liderança do quadro de medalhas pela 5ª vez seguida.
É AMANHÃ! FALTA☝️DIA PARA O PARAPAN DE SANTIAGO 2023! 🇨🇱
A contagem regressiva está acabando e nós estamos prontos para viver essa emoção! 🫶#BrasilNoParapan #Santiago2023 #ParapanSantiago2023 pic.twitter.com/Qlj0lh6Rd9
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) November 16, 2023
O Parapan de Santiago
A disputa do Parapan-Americano será mais breve que a do Pan, encerrado no último dia 5, também em Santiago. São apenas dez dias de evento, com abertura nesta sexta e encerramento no domingo da próxima semana (26). O número de medalha, porém, é praticamente igual, 425 nas disputas convencionais e 425 no torneio que se inicia agora.
As 17 modalidades em disputa são atletismo, badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol PC (Paralisados Cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, rúgbi em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e tiro esportivo.
Desses, apenas o futebol PC e o halterofilismo não farão parte do programa paralímpico de Paris 2024. Todos os outros 15 esportes vão ter vagas paralímpicas em jogo no Chile. Além do Brasil e dos donos da casa, outras 31 delegações também levarão paratletas a Santiago, nove deles em busca de uma medalha inédita, já que países como Aruba, Guiana e Suriname nunca subiram ao pódio do Parapan.
A largada dos Jogos acontece ainda antes da abertura, com as primeiras partidas do tênis de mesa marcadas para a quinta-feira (16). A disputa terá uma das maiores estrelas brasileiras neste Parapan: a mesatenista Bruna Alexandre medalhista de bronze no Pan, na disputa do tênis de mesa por equipes. Dona de três medalhas paralímpicas, ela volta a Santiago.
Depois da estreia do tênis de mesa, o Parapan terá a cerimônia de abertura na noite desta sexta, a partir das 20h30. A pira, porém, já foi acesa no último dia 10, em parte do Teletón chileno. No Brasil, a transmissão dos eventos ficará a cargo do Grupo Globo, por meio do canal pago SporTV.
O Brasil no Parapan
O Brasil estará em Santiago representado por 324 atletas, 10 atletas-guia do atletismo, três calheiros da bocha e dois goleiros do futebol de cegos. Há representantes de quase todos os estados do país, com São Paulo (86), Rio de Janeiro (33), Minas Gerais (26), Paraná (25) e Pernambuco (16) com mais pessoas na delegação. Apenas Alagoas, Tocantins e Mato Grosso não terão representantes.
E todas as gerações estão representadas. Entre o atleta mais velho, o arqueiro cearense Eugênio Santana (64), e a mais nova, a jogadora de badminton paranaense Kauana Beckenkamp (14), são 50 anos de distância. A lista também tem nomes importantes, como o bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira, do para-atletismo; a nadadora Carol Santiago, dona de oito medalhas no último mundial; e a campeã mundial de bocha Andreza Vitória.
Nesse recorte histórico, ninguém supera o Brasil. Nas seis edições passadas, o país faturou 585 medalhas de ouro, 424 pratas e 358 bronzes, somando 1.367 medalhas. Isso coloca o país com folga na liderança do quadro de medalhas geral do Parapan, à frente de México (402 ouros, 1.080 medalhas) e EUA (220 ouros, 663 medalhas).
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