Decisões das medalhas acontecerão na segunda-feira
O surfe brasileiro conseguiu bons resultados nesta sexta-feira (27) e vai fechar os Jogos Pan-Americanos de Santiago com cinco medalhas, sonhando com o ouro em todas elas. Ao todo, o país vai ao pódio uma vez no shortboard (surfe tradicional), com Tatiana Weston Webb (foto), duas vezes no stand-up paddle (SUP), com Luiz Diniz e Aline Adisaka, e duas no longboard, com Carlos Bahia e Chloe Calmon.
Agora, o surfe para e as disputas decisivas acontecem na segunda-feira (30). Tati e Aline vão direto para as finais e já têm, pelo menos, a prata. Bahia e a dupla do longboard, por sua vez, terão que encarar a repescagem do bronze, de onde o vencedor sai para a final e o derrotado garante a medalha de bronze.
TATI WESTON WEBB NA SEMIFINAL
🏄♀ Surfe Feminino
🇧🇷 Tatiana Weston Webb vence sua bateria e está no quarto round, que seria uma espécie de semifinal do PAN
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— Olympic Esporte no PAN (@OlympicEsporte) October 27, 2023
As primeiras baterias do surfe
Nas baterias da manhã, o Brasil precisava só da vitória para confirmar os pódios do shortboard e do SUP. Tati Weston Webb venceu a peruana Daniella Rosas por 12.04 x 10.50 e garantiu a medalha, assim como Luiz Diniz, que venceu o mexicano Felipe Rodriguez por 9.76 x 3.14. No SUP feminino, Aline Adisaka venceu a argentina Lucia Cosoleto por 8.43 x 8.17 e também garantiu pódio.
Fechando a participação brasileira nas disputas matinais em Punta de Lobos, Krystian Kymerson, do shortboard, enfrentou o peruano Lucca Mesinas no 4º round de repescagem do shortboard e perdeu por 10.80 x 10.43. Assim, ele se despede do Pan-Americano sem medalha, ao contrário dos cinco brasileiros que voltaram à água pela tarde.
Quem vai para a final?
Nas disputas decisivas, quem vence já garante vaga antecipada na final. Mas não será o caso de Carlos Bahia, que vai ter que disputar o bronze do longboard, após perder para Benoit Clemente. O peruano encaixou uma onda 8.17 logo no início da bateria e conseguiu conduzir para uma vitória por 14.50 x 11.40.
E também foi isso que aconteceu com Chloe Calmon. Ela perdeu para a peruana Maria Fernanda Reyes, que conseguiu boas ondas logo no início da bateria e abriu os 14.33 pontos que sustentou até o fim, contra 13.37 da brasileira. Depois, Tati Weston Webb seguiu a receita da peruana e abriu 14.10 logo no início da bateria do shortboard, mantendo as notas para vencer a costarriquenha Leilani McConagle, que somou 8.33.
No SUP, Luiz Diniz enfrentou o estadunidense Zane Schweitzer e viu o adversário sair na frente da disputa pela final, remando para 10.03 nas duas primeiras ondas e pressionando o brasileiro. Diniz respondeu bem e os dois começaram a trocar boas ondas, mas o adversário conseguiu ampliar a nota e venceu por 13.13 x 11.30.
A última disputa do dia também foi no SUP, com Aline Adisaka. Ela enfrentou a colombiana Isabela Gomez e saiu na frente com uma onda 4.00 já em um mar mais complicado. Assim, o ritmo de ondas e pontuação foi mais baixo e as duas tiveram grande dificuldades para encaixar mais alguma onda, mas a brasileira garantiu a vitória por 3.60 x 2.73.
O surfe nos Jogos Pan-Americanos
O Brasil levou oito surfistas para Santiago 2023 e dois deles se despediram antes desta sexta-feira: Marcos Correa, do shortboard masculino, e Silvana Lima, do shortboard feminino. De resto, os demais seis nomes entraram vivos na briga pelo ouro e cinco deles seguem nesse sonho, com finais e repescagens dos bronzes sendo disputados na segunda (30).
Esta é a 2ª vez que o surfe é disputado nos Jogos Pan-Americanos. A estreia foi em Lima 2019, com dois ouros, uma prata e um bronze para o time brasileiro. E já temos a garantia de medalhas inéditas, com Weston Webb no 1º pódio brasileiro na história do shortboard e Diniz com nossa 1ª medalha no SUP masculino.
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