Brasil ganhou todos os cinco ouros já disputados na modalidade
O único hino que se escuta na ginástica rítima dos Jogos Pan-Americanos é o brasileiro. Após três dias de competições, só o Brasil subiu ao topo do pódio. Nesta sexta-feira (2), foram mais três ouros e duas pratas confirmadas. Bárbara Domingos venceu a bola, com Geovana Santos na prata, e foi vice no arco, que teve ouro para Duda Alexandre. E o Brasil ainda venceu a disputa por equipes dos cinco arcos.
As finais da ginástica rítmica
A responsabilidade para abrir a disputa do arco foi de Bárbara Domingos e a campeã do individual geral não sentiu a pressão. Ao som de Circle of Life, clássico do filme O Rei Leão, Babi fez mais uma grande apresentação e recebeu a nota 32.550. Isso seria o suficiente para o ouro, se não houvesse outra brasileira na disputa. Duda Alexandre elevou a dificuldade técnica e, mesmo com pequenos erros, garantiu o ouro pan-americano ao som da Sinfonia nº 4 do russo Vitas. Ela recebeu a nota 32.700. O bronze foi de Evita Griskenas (EUA), com 31.950.
Na disputa da bola, Bárbara Domingos foi uma das primeiras a se apresentar. Ao som de Warriors, do jogo League Of Legends, a paranaense fez uma apresentação quase perfeita e garantiu o ouro com um sonoro 33.000, com ampla folga para o ouro. E foi mais uma dobradinha. Geovana Santos fez sua apresentação ao som da versão da canadense Celine Dión para o clássico All By Myself e fez uma apresentação de dificuldade mais baixa, mas executou bem e garantiu a prata com 31.650. O bronze ficou novamente para Griskenas (31.500).
Por fim, foi a vez da apresentação do conjunto brasileiro nos cinco arcos. O time se apresentou ao som de I Wanna Dance With Somebody, sucesso da Whitney Houston, e voltou a mostrar um grande trabalho, levando a torcida chilena junto na exibição magistral que rendeu a nota 35.850. A prata foi mexicana, com 34.150, à frente dos Estados Unidos, que fizeram 30.700. Esse foi o 55ª ouro do Brasil em Santiago – recorde quebrado.
A ginástica rítmica no Pan-Americano
O Brasil vem conseguindo grandes resultados no cenário internacional da ginástica rítmica e chegou como amplo favorito às disputas do Pan-Americano. Do oito ouros possíveis, as brasileiras chegaram com boas chances de garantir todos. E até o momento, isso vem se confirmando, com seis ouros, duas pratas e um bronze em seis finais disputadas.
Nas finais gerais individuais e por equipes – que também valeram como classificatórias para as finais por aparelho -, todas as provas tiveram brasileira na liderança com alguma folga relevante sobre a melhor estrangeira. Assim, é fácil entender porque o país garantiu o ouro geral por equipes e fez dobradinha de ouro e bronze na individual geral, com Bárbara Domingos e Duda Alexandre.
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