País tem quatro vezes mais ouros que 2º melhor país no torneio
O Brasil segue disparado na liderança do quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago. No início da tarde desta terça-feira (21), o país chegou à 60ª medalha de ouro, que veio no tiro esportivo, após outras quatro conquistas pela manhã na natação. Ao todo, já são 135 pódios brasileiros – mais que os três países seguintes no quadro.
Mais um ouro para o Brasil, agora no tiro esportivo! Alexandre Galgani venceu a prova do rifle 10m sentado SH2. 🇧🇷🥇 #BrasilNoParapan#Santiago2023 #ParapanSantiago2023
📸Miriam Jeske/CPB pic.twitter.com/wJSJ6jf7jA
— Brasil no PARAPAN (@cpboficial) November 21, 2023
O Brasil no Parapan
A campanha brasileira no Parapan-Americano já começou histórica. Depois dos 19 ouros no melhor 1º dia da história do torneio, o Brasil seguiu com bons números e chegou a este 4º dia com 55 medalhas de ouro. Mas a contagem aumentou rápido depois das finais da natação desta manhã.
Nos 400m livre da classe S6, Talisson Glock (foto) chegou como favorito e conquistou seu 2º ouro neste Parapan, depois da vitória nos 100m livre. E não foi qualquer vitória: recorde parapan-americano para ele, com 5:05.67. Na disputa feminina da mesma prova, também deu Brasil, com Laila Suzigan. Ela também quebrou o recorde da competição, com 5:32.10, quase 20s à frente de Mayara Petzold, na dobradinha brasileira.
Outra dobradinha veio nos 200m medley da SM11. Wendell Belarmino não quebrou o recorde – que já pertencia a ele -, mas garantiu o ouro em mais um bom desempenho nas piscinas, com 2:34.68. O bronze ficou com José Perdigão. E ainda veio medalha e recorde com Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Ele completou os 200m livre S2 em 4:05.05.
Mas a 60ª medalha de ouro do Brasil em Santiago 2023 veio no tiro esportivo. Na disputa dos 10m sentado SH2, Alexandre Galgani somou 252.3 pontos e garantiu o seu 2º ouro nesta edição do Parapan. De quebra, ele ainda garantiu a vaga na Paralimpíada de Paris – a 1ª do Brasil neste esporte.
O quadro de medalhas do Parapan
Com essas medalhas, o Brasil chegou às 60 medalhas de ouro, quatro vezes mais que Colômbia e Estados Unidos, cada um com 15. Só somando essa dupla, o Chile e a Argentina se chega ao número brasileiro. Além disso, também são 38 pratas e 37 bronzes, somando 135 medalhas.
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