Automobilismo

GP de Las Vegas: Acidente com tampa de bueiro atrasa treinos, mas Leclerc é o mais rápido

Atividades de pista terminaram às 4h, no horário local O fim de semana do GP de Las Vegas definitivamente não começou […]

Fiscais de pista e buraco de bueiro na pista do GP de Las Vegas

Reprodução/F1

Atividades de pista terminaram às 4h, no horário local

O fim de semana do GP de Las Vegas definitivamente não começou como esperado. O 1.100º Grande Prêmio da história da Fórmula 1 teria os dois primeiros treinos livres na madrugada desta sexta-feira (17), mas as coisas não correram como esperado, após um acidente com uma tampa de bueiro. Assim, o TL1 durou apenas 10 minutos e o TL2 começou com 2h30 de atraso.

Uma tampa de bueiro mudou tudo

As atividades de pista começaram à 1h30 da manhã (22h30 no horário local), mas o 1º treino livre durou apenas 10 minutos. Por uma questão legal do estado de Nevada, a Fórmula 1 não pôde colocar parafusos nas tampas dos bueiros e isso gerou uma falha de segurança. Uma dessas tampas foi sugada pelo efeito solo do carro de Carlos Sainz Jr. e destruiu sua Ferrari.

Assim, o carro do espanhol precisou trocar vários componentes do carro, em um longo trabalho da equipe de mecânicos. Nisso, inclusive, a Ferrari teve que trocar a bateria do carro de Sainz, gerando uma punição de 10 posições para o espanhol no grid. A tampa de bueiro ainda gerou danos menores no carro de Esteban Ocon.

Nesse cenário de risco à segurança, a direção de prova decidiu pela bandeira vermelha e não retomou a sessão. A partir daí, foram longas horas e muitos ajustes com cimento de secagem rápida nas ruas de Las Vegas. O 2º treino livre estava previsto para as 5h (oh no horário local), mas acabou atrasada por 2h30.

Como basicamente não houve TL1, a 2ª sessão foi ampliada de 60 para 90 minutos. E isso também colocou a categoria no limite, já que a Fórmula 1 tinha o compromisso com o governo local de liberar a pista para o tráfego às 9h (4h no horário local). Com isso, nem o público pôde assistir às atividades de pista, já que a direção da prova optou por escoar a torcida para acelerar essa liberação a tempo.

Carro de Carlos Sainz Jr., da Ferrari, sendo retirado de treino no GP de Las Vegas
Carro de Sainz precisou ser retirado da pista, mas foi reconstruído a tempo do TL2 – Reprodução/F1

O treino livre do GP de Las Vegas

Já com um carro reconstruído, Carlos Sainz conseguiu fazer uma volta rápida no início da sessão. Mas logo ficou claro qual seria o principal problema no Circuito Urbano de Las Vegas: com temperatura muito baixa, entre 11ºC e 12ºC, e uma pista nova e pouco emborrachada, os carros sofreram muito com a aderência.

Assim, foram vários os momentos com carros deslizando nas curvas e Lance Stroll chegou a rodar. Mas as retas do circuito também confirmaram os bons desempenhos esperados para Ferrari e Williams no GP de Las Vegas. A escuderia britânica, inclusive, teve o piloto mais rápido nas retas de Las Vegas, com Alex Albon conseguindo o melhor desempenho nesses trechos da pista.

Com os ajustes nos carros e a evolução na pista, as voltas rápidas se alternaram bastante e, ao longo dos 90 minutos, as equipes priorizaram os trabalhos com os pneus macios. Assim, a melhor volta da madrugada foi de Charles Leclerc, com 1:32.265, seguido por Carlos Sainz (+0.517s) e Fernando Alonso (+0.528s). Sergio PérezValtteri Bottas e Max Verstappen também ficaram no mesmo segundo do monegasco.

Do outro lado, o destaque negativo ficou para a McLaren. Nessa temporada, já aconteceu algumas vezes da equipe ter um desempenho muito ruim na sexta-feira, mas se mostrar altamente competitiva a partir do sábado. E ela terá que buscar essa recuperação mais uma vez, após ficar apenas em 10º, com Lando Norris e 14º, com Oscar Piastri.

Carro de Fórmula 1 de Lance Stroll, da Aston Martin, após rodar em treino do GP de Las Vegas
Lance Stroll rodou na escorregadia pista do GP de Las Vegas – Reprodução/F1

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