Um dos maiores clubes de futebol do Brasil, o Cruzeiro tem vários nomes na galeria de ídolos do time mineiro. Jogadores que marcaram época na Raposa sendo fundamentais na conquista de títulos importantes. Mas quais seriam os maiores ídolos do Cruzeiro?
Descobrir quem são os maiores ídolos da Raposa não é uma missão fácil, afinal muitos atletas fizeram história no clube. Mas este artigo do Jogo Hoje vai apontar os nomes mais marcantes que já passaram pelo gigante mineiro.
Tostão é o maior dos maiores ídolos do Cruzeiro
É possível cravar sem medo de errar: Tostão é o maior ídolo da história do Cruzeiro. O craque atuou no clube mineiro de 1964 a 1971. Nesse período, foi protagonista de um dos momentos mais mágicos da história do time.
Com Tostão em campo, o Cruzeiro foi campeão brasileiro em 1966 e pentacampeão campeão mineiro nos anos de 1965, 1966, 1967, 1968 e 1969. Além disso, o jogador foi o artilheiro do campeonato estadual 4 vezes seguidas, de 1965 a 1968.
Tantos gols fizeram de Tostão o maior artilheiro da história do Cruzeiro. O ex-jogador vestiu a camisa celeste 378 vezes e marcou 249 gols. Ou seja, ele tem uma impressionante média de 0,68 gol por jogo.
E se ainda faltam motivos para cravar Tostão como o maior jogador da história do Cruzeiro, basta lembrar a importância dele para a seleção Brasileira. Em 1970, ele foi convocado para a Copa do Mundo do México e foi um dos grandes destaques do Brasil na conquista do tricampeonato mundial.
Zé Carlos, o jogador que colecionou títulos no Cruzeiro
O volante Zé Carlos é um dos raros exemplos de jogador de quase um time só. O Sport Club Juiz de Fora revelou o atletas e ele encerrou a carreira no Guarani. Mas foi no Cruzeiro onde ele passou quase toda a carreira.
Zé Carlos foi atleta do Cruzeiro durante 12 anos. De 1965 a 1977, o jogador conquistou a Taça Libertadores de 1976, o Campeonato Brasileiro de 1966 e o Campeonato Mineiro nas edições de 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977.
Durante boa parte desse tempo, inclusive, ele atuou ao lado de Tostão. De forma justa, o nome de Zé Carlos está no “hall da fama” do Cruzeiro.
Fábio disputou quase mil jogos pelo Cruzeiro
Único goleiro na nossa lista dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, Fábio não podia ficar de fora. O atleta disputou impressionantes 976 jogos pelo clube mineiro e marcou época na Raposa.
Foram muitos os feitos históricos de Fábio. Além de ter sido o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Cruzeiro, conseguiu ser goleiro titular do time durante 15 anos seguidos. Durante muito tempo, foi capitão do time.
Como não poderia deixar de ser, Fábio conquistou inúmeros títulos pelo Cruzeiro. Ganhou o Campeonato Brasileiro em 2013 e 2014, a Copa do Brasil em 2000, 2017 e 2018, e o Campeonato Mineiro em 2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019.
Dirceu Lopes, o “Príncipe” que foi comparado a Pelé
Resumir a importância de Dirceu Lopes para o Cruzeiro é fácil. Basta dizer que ele chegou a ser comparado com Pelé. E foi por esse motivo que ele ganhou o apelido de “Príncipe”.
Dirceu era meia e foi o próprio Cruzeiro que o revelou, nas categorias de base do clube. Incorporado ao time profissional em 1964, defendeu a Raposa até 1977.
Com 608 jogos, Dirceu Lopes foi o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa do Cruzeiro. O meia marcou 223, sendo o segundo maior artilheiro da história do clube.
Foram muitos os títulos de Dirceu Lopes com a camisa do Cruzeiro. O atleta foi campeão da Taça Libertadores da América em 1976, campeão do Brasileiro de 1966 e do Mineiro nos anos de 1965,1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975.
Alex viveu auge da carreira no Cruzeiro
O meia Alex, que foi um dos grandes jogadores brasileiros do fim da década de 90 até os anos 2000, teve uma passagem marcante pelo Cruzeiro. Embora não tenha ficado tanto tempo no clube, conseguiu, com o seu talento, criar forte identificação com a torcida.
De 2002 a 2004, Alex foi protagonista de um time que está marcado como um dos mais fortes da história do clube. Em 2003, ano em que o Cruzeiro foi campeão brasileiro, o meia foi considerado o craque da competição.
Para completar a chamada tríplice coroa, o clube ainda conquistou, em 2003, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro.