Três nomes estão no topo da lista do técnico Tite para ocupar a meta da Canarinho no Mundial de 2022
O goleiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar tende a sair do trio formado por Ederson, Weverton e Alisson, arqueiros que brigam pela ‘camisa 1’.
Se por um lado tem a indecisão, do outro, o alívio de contar com ótimas opções. Essa é a situação do técnico Tite quando o assunto é a escolha do goleiro da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo do Catar. A famosa ‘dor de cabeça boa’.
Com Ederson e Alisson no radar da Canarinho desde o Mundial de 2018, a provável convocação só será novidade para Weverton, único dos 3 a seguir atuando no futebol brasileiro. São 3 goleiros de primeira linha competindo pela vaga de guardião da meta. Uma decisão difícil, mas que terá de ser tomada até novembro, quando se inicia a luta pela 6ª estrela.
Neste artigo, o Jogo Hoje analisou as trajetórias dos arqueiros até o momento, nomes que já passaram pela meta brasileira e quem deve ser o preferido do treinador Tite.
Goleiro da Seleção Brasileira: Raio-X do trio
Alisson, Ederson e Weverton empilham conquistas. Juntos, somam troféus na Inglaterra, Portugal e Brasil: Liga dos Campeões, Copa Libertadores, Copa América, Olimpíadas e Mundial de Clubes. Além de serem titulares absolutos em seus clubes – Liverpool, Manchester City e Palmeiras.
Alisson, do Liverpool
Na dianteira, o arqueiro dos ‘Reds’. Dos 3, Alisson é quem mais vezes foi utilizado com a verde-amarela. De 2015 para cá, entrou em campo em 55 oportunidades. Joga a favor do gaúcho, também, o fato de ter sido o goleiro titular na Copa do Mundo de 2018. Relação antiga de confiança com Tite e comissão técnica.
Conta para Alisson, ainda, o pré-Copa do Catar. Foi no recorte dos últimos 4 anos que o arqueiro ganhou seus principais prêmios individuais. Todos na temporada 2018/2019. Melhor goleiro do mundo, destaque da posição na UEFA e Copa América, seleção do ano FIFA e prêmio Yashin. A lista é extensa.
No coletivo, o currículo é ainda maior. Nas mais recentes 4 temporadas, o Liverpool voltou a ser um clube vencedor. Premier League, Champions, Mundial, além de títulos ‘locais’ como a Copa da Liga Inglesa e a Supercopa da Inglaterra.
Ederson, do Manchester City
Em alguns desses títulos, inclusive, o time de Alisson desbancou o City de Pep Guardiola. E do goleiro Ederson, rival de clube e parceiro na Seleção. Aos 29 anos, vive sua 6ª temporada no Manchester, com 241 jogos somados e 11 títulos conquistados.
Pela Seleção, na atual temporada, entregou o gol zerado nos 5 jogos em que foi titular – 3 nas Eliminatórias e 2 no torneio sul-americano. Convocado desde 2016, o arqueiro sempre foi nome certo nas listas do técnico Tite.
Weverton, do Palmeiras
Weverton, por sua vez, chegou à Seleção de um jeito diferente: depois de brilhar na conquista da primeira Olimpíada do Brasil, em 2016. Na época, defendia a meta do Athletico-PR. Foi, então, chamado por Rogério Micale para substituir Fernando Prass, que se machucou às vésperas da competição.
De lá para cá, um trabalho sólido quando acionado pela Canarinho. E ainda mais destacável pelo Palmeiras, clube que representa há 5 anos. Pelo Alviverde, 4 títulos na conta. São 2 Copas Libertadores, 1 Copa do Brasil e 1 Campeonato Brasileiro – além das conquistas estaduais.
Mas, a vantagem é de Alisson para ser o goleiro da Seleção Brasileira
Alisson é o mais experiente quando o assunto é a Seleção. Apesar de ser mais novo que Weverton, de 32 anos, e ter a mesma idade de Ederson, 29 anos, Alisson é quem mais se sente à vontade com a camisa verde-amarela.
Goleiro titular da última Copa do Mundo, além de preferido na meta durante o ciclo pré-Copa. Nos 2, aliás. No atual e no período que antecedeu o Mundial da Rússia. Na conquista da Copa América de 2019, por exemplo, foi absoluto. Sofreu apenas 1 gol em 6 jogos.
Goleiro da Seleção brasileira: O veredito de Taffarel
Embora a escolha final passe por Tite, outra voz é considerada importante no processo: a de Taffarel, tetracampeão mundial em 1994 nos Estados Unidos e hoje preparador de goleiros da Seleção.
Mas, Taffarel se mostra tranquilo. Sempre que perguntado sobre o goleiro da Seleção brasileira, diz que o grupo está bem servido. E também é de exaltar características marcantes de cada arqueiro. Ederson, por exemplo, é elogiado pela habilidade com os pés. A facilidade do guarda-redes do City impressiona.
No entanto, apesar das particularidades, Taffarel chama atenção para o ‘pacote completo’. Esse, sim, irá determinar o goleiro da Seleção na Copa do Mundo do Catar, em novembro.
Goleiro da Seleção Brasileira: Mundiais anteriores
Nomes repetidos, caras conhecidas. As figuras na meta da Seleção muitas vezes foram repetidas. Copa após Copa. Casos dos goleiros Júlio César e Alisson, por exemplo, nos últimos 3Mundiais.
Abaixo, o Jogo Hoje separou as mais recentes convocações para o Gol do Brasil desde a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Confira:
Copa do Mundo – Rússia/2018
Além das presenças de Ederson e Alisson, Cássio foi o 3º nome escolhido. A convocação foi novidade para os 3 arqueiros. Na época, assim como em 2022, o trio contava com 2 goleiros atuando fora do Brasil e um na liga nacional.
Copa do Mundo – Brasil/2014
Júlio César, Jefferson e Victor foram os escolhidos pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão. O Mundial realizado no Brasil, inclusive, contou com a maioria dos arqueiros atuando no Campeonato Brasileiro.
Casos de Victor e Jefferson, por Atlético-MG e Botafogo, respectivamente. Júlio, peça titular do trio, estava no Toronto, do Canadá.
Copa do Mundo – África do Sul/2010
Júlio César, em sua 2ª convocação, Gomes e Doni representaram a Seleção na Copa do Mundo de 2010. Sob o comando do técnico Dunga, o trio esteve junto pela 1ª vez.