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Capitães da Seleção Brasileira: relembre os principais jogadores que usaram a braçadeira

Conheça mais sobre jogadores que fizeram história com a Amarelinha Se tem uma figura com moral em campo numa partida […]

Cafú, capitão do pentacampeonato, erguendo a taça de campeão do mundo.

Conheça mais sobre jogadores que fizeram história com a Amarelinha

Se tem uma figura com moral em campo numa partida de futebol, é o capitão do time. Ou seja, aquele jogador que tem identificação com a torcida, experiência e respeito, tanto dos companheiros, como dos adversários. E ser um dos capitães da Seleção Brasileira eleva o posto a outra potência. 

O capitão é o líder do time. É ele quem costuma reclamar com a arbitragem em nome da equipe. Se há alguma discussão entre jogadores da mesma equipe, lá vem o capitão para mandar todo mundo ir para o seu lugar e parar com a confusão.

E ao ganhar um título? Cabe ao capitão o papel de levantar a taça pela 1ª vez. Depois dele, os outros jogadores repetem o gesto. Por isso, na Seleção Brasileira, ser o capitão é ainda mais emblemático.

Continue lendo este artigo do Jogo Hoje e vamos então conhecer os principais capitães da Seleção Brasileira. 

Bellini, o 1º dos capitães da Seleção Brasileira a levantar a taça

O gesto de levantar a taça ao ganhar um título, que hoje é um ritual comum e aguardado por todos, começou em 1958. Naquele ano, o Brasil ganhou a Copa do Mundo pela 1ª vez. Em campo, a Seleção tinha uma novidade que encantava o mundo: um jovem jogador, de apenas 17 anos, chamado Pelé.

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O zagueiro Bellini era o capitão. Quando recebeu a taça Jules Rimet, vários fotógrafos estavam ao redor dele sem conseguir fotografar o momento. Foi quando ele ouviu alguns pedirem para levantar o troféu. Atendendo ao pedido dos fotógrafos, Bellini levantou a taça.

Assim, ele foi o 1º dos capitães da Seleção Brasileira a levantar a taça e desde então, o ato de erguer a taça passou a ser repetido por todos os outros capitães mundo afora.

Na Seleção Brasileira, Bellini disputou 51 jogos, sendo o 9º zagueiro que mais vezes defendeu a canarinha. Além do Mundial de 1958, ele foi bicampeão em 1962, mas naquela Copa ele estava no banco. Portanto, como capitão, foi campeão apenas em 1958.

Bellini atuou profissionalmente por apenas 3 clubes: Vasco, São Paulo e Athletico Paranaense. Começou a carreira no clube carioca, em 1952, e encerrou no time paranaense em 1969.

De zagueiro para zagueiro: Mauro, o sucessor de Bellini

Com Bellini no banco na Copa de 1962, quem entrou no seu lugar no time titular foi o zagueiro Mauro. Curiosamente, Mauro foi o capitão da Seleção Brasileira na conquista do bicampeonato.

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Ele fez o caminho inverso do companheiro de Seleção. Se Bellini foi o titular em 1958 e foi para o banco em 1962, Mauro já tinha sido reserva nos Mundiais de 1954 e 1958, ganhando a titularidade na Copa seguinte.

A melhor fase da carreira do jogador foi no Santos, clube pelo qual ganhou 2 Libertadores e 2 Mundiais de Clubes, em 1962 e 1963. Também atuou no São Paulo e no Toluca, do México.

Carlos Alberto, o capitão do tri

A figura do capitão é tão importante que costuma ficar marcada nas grandes conquistas. Para muita gente, Carlos Alberto Torres é o “capitão do tri”. Foi ele que levantou a taça na conquista do 3º título mundial do Brasil, em 1970.

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Diferentemente de Bellini e Mauro, Carlos Alberto não era um zagueiro, e sim lateral direito. Não qualquer um. Ele foi considerado pela Fifa um dos melhores jogadores da posição de todos os tempos.

Carlos Alberto é também o único capitão a marcar um gol numa final de Copa do Mundo e ser campeão. Na final do Mundial de 1970, ele marcou o 4º gol na goleada de 4 a 1 contra a Itália. Inclusive, o gol é considerado um dos mais bonitos da história das Copas.

Carlos Alberto não foi para a Copa de 1974 por causa de uma contusão. Depois, se tornou técnico e comandou uma série de clubes do futebol brasileiro e até de outros países, como o Miami Freedom (EUA) e o Monterrey (México). Até hoje, entretanto, é reverenciado como o capitão do tri, ou simplesmente “capita”.

Dunga, o capitão que deu a volta por cima

Um jogador na história da Seleção Brasileira que conseguiu dar a volta por cima é Dunga. Um dos mais criticados na perda da Copa de 1990, ele foi capitão em 1994, um dos destaques do Mundial, e coube a ele levantar a taça após 24 anos.

O técnico da Seleção Brasileira na Copa de 1990 era Sebastião Lazaroni. E o treinador decidiu montar uma equipe mais aguerrida em campo, porém com futebol menos bonito. A ideia não era absurda na época, já que o Brasil vinha de 2 eliminações em Copas jogando futebol bonito (1982 e 1986).

O problema é que não deu certo. O Brasil caiu nas oitavas de final contra a Argentina, perdendo o jogo por 1 a 0 e jogando feio. Como Dunga era um volante mais marcador e foi uma novidade naquela Seleção, aquele time, que jogava feio e foi um fracasso, ficou conhecido como “Era Dunga”.

Em 1994, Dunga continuava sendo um excelente marcador, mas caiu nas graças do público. Assim como a equipe, que ganhou o tetracampeonato na disputa de pênaltis contra a Itália.

Coube a Dunga, o jogador mais criticado na Copa de 1990, levantar a taça 4 anos depois. E com um detalhe: Dunga foi considerado o 8º melhor jogador daquele Mundial.

Dunga, o capitão do tetra: muito mais que suor :: :: ogol.com.br

Cafu, a lenda viva da Seleção Brasileira na lateral direita

O lateral direito Cafu tem uma longa e vitoriosa história na Seleção Brasileira. O jogador foi campeão mundial em 1994 e em 2002. Na primeira vez, era reserva mas entrou no decorrer da final, já na segunda, atuou como titular absoluto e capitão do time.

Cafu :: Marcos Evangelista de Moraes ::

Na Copa do Mundo de 1994, Cafu entrou no time com 22 minutos de jogo na final contra a Itália porque o então titular, Jorginho, se lesionou. Com o início de um novo ciclo após o Mundial, Cafu se tornou titular.

A Copa de 1998 marcou, para Cafuu, a disputa de sua 2ª final de Copa do Mundo, quando o Brasil perdeu para a França por 3 a 0. Quatro anos depois, o Brasil foi pentacampeão mundial e Cafu participou da 3ª final de Copa do Mundo seguida.

No ano de 2002, o capitão da Seleção Brasileira seria Emerson. No entanto, o jogador se contundiu, abrindo espaço para outro jogador ficar com a braçadeira de capitão. E o escolhido pelo técnico Luiz Felipe Scolari foi Cafu.

Já em 2006, Cafu disputou sua 3ª Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, aos 36 anos, novamente como capitão. Mas o Brasil parou na França de novo, nas quartas de final. Era o fim do ciclo do lateral direito na Canarinha.

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