Treinador da equipe masculina de vôlei do Brasil estava sendo muito pressionado por conta de insucessos no ciclo olímpico
Chegou ao fim o ciclo de Renan Dal Zotto à frente da Seleção Masculina de Vôlei. Bastante contestado após insucessos na Liga das Nações e no Sul-Americano, o treinador se despediu da Canarinha depois de conquistar a vaga nas Olímpiadas de Paris.
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“Eu tomei uma decisão essa semana, falei com a minha esposa. É hora de dar uma pausa. Decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também por tudo o que passei em 2021”, explicou.
“Os jogadores não sabem, a comissão técnica não sabe, vou conversar com eles agora no vestiário. Me afasto da seleção, mas não do vôlei, que é a minha vida, onde estou há 50 anos”, complementou o treinador.
Quem será o novo treinador da Seleção Masculina?
Questionado sobre o sucessor de Renan, Lattari fez mistério e apontou que é hora de decidir com calma. Contudo, não se furtou de colocar o lendário técnico Bernardinho, hoje, coordenador de seleções da CBV, entre os candidatos.
“A seleção só se reúne daqui a algum tempo. Vamos pensar com calma. Agora, o que a gente precisa, é exaltar o que ele (Renan) fez. Qualquer um que viesse depois do Bernardo, seria difícil. O Brasil tem vários bons técnicos. E o Bernardo é um deles”, pontuou.
O ciclo de Renan Dal Zotto na Seleção Brasileira de Vôlei
Neste domingo, Renan encerrou uma passagem de 6 anos pela Seleção Brasileira. O ex-jogador assumiu o comando técnico em 2017, com a árdua missão de substituir Bernardinho, o técnico mais vitorioso do vôlei masculino do Brasil.
Sob seu comando, o time conquistou duas vezes a Copa dos Campeões, em 2017 e 2019. Além disso, ele era oficialmente o técnico brasileiro na Liga das Nações, que foi vencida em 2021, contudo, Renan passou a competição internado por conta de complicações da Covid-19.
Assim, a gota d’água para os torcedores brasileiros aconteceu neste ano, quando a Seleção Brasileira perdeu o Sul-Americano da modalidade para a Argentina, quebrando uma hegemonia de 59 anos.
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