Atacante se sentiu preterido dentro do ex-clube, diante dos sacrifícios que fez durante o tempo que defendeu os Citizens
O atacante Raheem Sterling, hoje no Chelsea, tem uma longa história no Manchester City, seu ex-clube. Porém, a saída de lá não foi nada amistosa. Ela deixou marcas e também uma mágoa para o atleta.
Com isso, em entrevista ao canal Sky Sports, Sterling falou sobre esse sentimento. De acordo com ele, os sacrifícios que fez pelo City, enquanto esteve por lá, não foram devidamente valorizados. O ponta afirmou que ficou “furioso” pela forma que tudo aconteceu.
“Todo mundo quer ser querido, no futebol não é diferente. Quando você joga colocando o seu coração, sacrificando aniversários dos filhos, e depois é tratado de certa forma, é decepcionante”, contou.
“Na época (quando saiu do City) eu estava furioso, raivoso, mas isso passou. Agora só posso focar no presente, que é aqui, no Chelsea, na oportunidade de mostrar meus talentos de novo”, disse Sterling.
Sterling: “Não fazia sentido lutar uma batalha que nunca poderia vencer”
Outro ponto que o atacante comentou, nessa entrevista, é que ele viu que não teria como ganhar essa “queda de braço”. Ele lamentou a forma em que tudo aconteceu. Porém, não adiantaria ele seguir lutando por algo que “nunca poderia vencer”. Assim, viu com bons olhos a ida para o Chelsea.
“Foi uma pena ver como tudo terminou, porque eu tive uma grande experiência lá. Muitas coisas entraram em conta, muitas razões, mas eu não estava reclamando”, disse.
“Eu estava pronto para o desafio e, como se pôde ver, mesmo com algumas performances que tive, não garantiam um lugar (no time). Então não fazia sentido lutar uma batalha que nunca poderia vencer”, pontuou.
O Chelsea contratou o atacante por 47,5 milhões de libras (aproximadamente R$ 300 milhões). O vínculo se estende até 2027. Por fim, pelo Manchester City, Sterling disputou 339 jogos, com 131 gols marcados em 7 anos.