Conheça mais sobre Gabriel Medina e a sua história no surfe mundial
Primeiro brasileiro campeão mundial de surfe e primeiro do país a conseguir três títulos, Gabriel Medina é um dos maiores surfistas brasileiros de todos os tempos. Hoje em dia, sem dúvida, também é um dos maiores nomes do esporte no mundo.
Gabriel Medina Pinto Ferreira nasceu no dia 22 de dezembro de 1993 na cidade de São Sebastião, em São Paulo. A paixão pelo surfe começou cedo. Aos nove anos, Medina começou a colocar a prancha no mar.
Quando ainda era criança, Medina começou a disputar campeonatos nacionais. Aos 11 anos, ele venceu a etapa Rip Curl Grom Search na categoria Sub-12, disputada em Búzios, no Rio de Janeiro.
Na adolescência, o surfista começou a participar de campeonatos em outros países, como nos Estados Unidos e no Equador. Em 2009, aos 15 anos, Gabriel Medina já era um surfista profissional.
Em 2011, aos 17 anos de idade, Medina deu um salto na carreira. Ao entrar na World Tour, que é o circuito mundial de surfe, ele passou a fazer parte da elite do esporte.
Primeiro brasileiro campeão mundial, Medina fez história o surfe
O surfe brasileiro vive o maior momento de sua história. No início da década de 2010, vários nomes surgiram como promessas do esporte. Essa geração passou a ser chamada pelos estrangeiros de “Brazilian Storm”, ou seja, “tempestade brasileira”. E foi Medina que deu início ao protagonismo de uma geração que era encarada como promessa.
Em 2014, o Brasil já participava da elite do surfe mundial há 38 anos. Mas o país nunca tinha tido um campeão. Com 20 anos de idade, Medina conseguiu esse feito histórico ao vencer 3 das 11 etapas do circuito. O título foi assegurado na praia de Pipeline, no Havaí.
Bicampeonato veio 4 anos depois
O título inédito de Medina em 2014 abriu espaço de vez para os surfistas do Brasil. Tanto que, um ano depois, outro brasileiro foi campeão mundial: Adriano de Souza, o Mineirinho. E 4 anos depois da sua primeira conquista, Medina ganhou o bicampeonato.
Depois do título de Mineirinho, o norte-americano John Alexander Florence foi bicampeão, dando a impressão que poderia ser o maior nome do surfe na atualidade. Até Medina colocar ordem na casa.
Assim como em 2014, Medina ganhou 3 das 11 etapas. A diferença desta vez é que ele começou o Mundial mal e deu início a uma incrível recuperação na reta final da temporada. Nas últimas 5 etapas, ele ganhou 3 e ficou em 3º lugar nas outras duas. Foi um dos títulos mais improváveis dos últimos anos.
Medina ganhou o tri com campanha histórica
Um ano depois do bi de Medina, outro brasileiro foi campeão mundial de surfe. Em 2019, quem levantou a taça foi Ítalo Ferreira. Em 2020, o Mundial não foi realizado, por conta da pandemia de coronavírus. Em 2021, Medina voltou a ser campeão.
Em um campeonato mais curto, com apenas 7 etapas, Medina ganhou duas delas, ficou em 2º lugar outras duas vezes e terminou em 3º lugar 3 vezes. Ou seja, foi uma temporada quase perfeita.
Medina é o grande nome da “Brazilian Storm”
O 3º título de Medina colocou o surfista numa posição de destaque no cenário mundial. Ao lado de outros três surfistas, está em 3º lugar no ranking dos maiores campeões de todos os tempos. Os maiores são a lenda Kelly Slater (11 títulos) e o australiano Mark Richards (5 taças).
Gabriel Medina também é o maior expoente da “Brazilian Storm”. Nos últimos anos, essa geração de surfistas brasileiros provou que a expectativa criada em cima dela fazia sentido. Desde o primeiro título de Medina, foram disputados 8 Mundiais. E os brasileiros ganharam 6 deles.
Isso porque o atual campeão é Filipe Toledo, o Filipinho, Filipe Toledo, o Filipinho, outro representante da “tempestade brasileiira”. Quem lidera a atual temporada é mais um brasileiro: João Chianca.
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