As corridas sprint podem não acontecer na temporada 2022 da Fórmula 1. A ameaça não passa por questões técnicas, e sim financeiras. Algumas equipes, que lutam por um teto orçamentário maior, estão tentando barrar o modelo de classificação para as provas adotado no ano passado.
Essas equipes argumentam que as corridas sprint trouxeram mais audiência e fluxo comercial para a categoria. Por isso, querem autorização para gastar mais do que os US$ 140 milhões (R$ 770 milhões) previstos para a temporada deste ano.
“Talvez possa haver uma concessão e aumentem o teto um pouco e começamos (as corridas sprint) em 2022 ou pulemos 2022. Aí, uns desses times podem explicar para os fãs os motivos de não termos corridas sprint neste ano”, disse o CEO da McLaren, Zak Brown, em entrevista à rede de TV BBC.
No ano passado, foram disputadas três corridas sprint, nos GPs do Reino Unido, da Itália e do Brasil. Para este ano, a expectativa da F! era de dobrar esse número. Até as provas que terão seus grids definidos com a corrida curta no sábado já foram anunciadas: Brasil, Bahrein, Emília-Romanha, Canadá, Áustria e Holanda.
Para que a fórmula seja mantida em 2022, é preciso que cinco das dez equipes do grid concordem com o regulamento. A temporada deste ano começa no dia 20 de março, com o GP do Bahrein.