Depois de uma polêmica envolvendo o tenista Novak Djokovic, que foi deportado da Austrália após tentar entrar no país, e da proibição para que o surfista Kelly Slater entrasse no país, a Fórmula 1 não deve ser menos rigorosa. Nesta sexta-feira, a organização do GP da Austrália de F1 garantiu que não abrirá exceção para não vacinados.
Assim, todos os 20 pilotos, além dos demais integrantes das 10 equipes da categoria deverão estar com a imunização em dia para participar da primeira etapa do calendário, marcada para o dia 10 de abril.
O responsável pela prova, Andrew Westacott, explicou a situação. “As regras são simples para entrar no país e operar na Fórmula 1: você deve estar 100% vacinado, e não haverá isenções solicitadas para ninguém. A Fórmula 1 reconheceu que sempre precisam cumprir as regras das jurisdições em que correm; eles já passaram por 41 locais desde o GP em Melbourne em 2020, e vamos recebê-los este ano”.
As regras não de aplicam só aos integrantes das equipes. No último ano, o piloto do carro médico da Fórmula 1, o sul-africano Alan van der Merwe, já perdeu algumas etapas por falta de comprovação vacinal. Caso ele siga sem vacinação, sua ausência deve se repetir já na estreia da nova temporada, que marca o retorno da Fórmula 1 à Austrália depois de dois anos de cancelamentos por razões sanitárias.
Segundo Westacott, a decisão da F1 acontece independentemente da tomada pelo Australian Open. “Nossos acordos foram feitos bem antes dos recentes acontecimentos no Australian Open. Trabalhamos muito com o governo, a Fórmula 1 e a FIA por pelo menos um ano e meio. Nós conhecemos as regras e estamos muito confortáveis com isso. E não é preciso dizer que eles estarão 100% vacinados e em conformidade com as leis. Isso significa que quando eles vierem aqui para Melbourne, estarão em um ambiente muito seguro. Essa é uma posição definida e salientada”.