
Divulgação/Haas F1
A Haas anunciou nesta quinta-feira que vai retirar o patrocínio da empresa russa Uralkali do seu carro. Assim, a Haas, única equipe estadunidense da F1, já não vai ter a marca exposta no seu carro nos treinos desta sexta. Isso acontece por causa da invasão russa à Ucrânia.
Essa informação foi confirmada pela equipe em um comunicado à imprensa divulgado após a segunda sessão de treinos em Barcelona. “No terceiro e último dia de testes em Barcelona, a Haas irá para a pista com uma pintura totalmente branca, sem a marca da Uralkali. Nikita Mazepin vai pilotar pela manhã, como já estava planejado, com Mick Schumacher assumindo o carro à tarde. Não iremos nos pronunciar sobre acordos comerciais”.
Assim, não há esclarecimentos sobre alguma mudança na relação entre a Haas e a empresa ou com o empresário Dmitry Mazepin, dono da empresa e pai do piloto Nikita Mazepin – único russo da Fórmula 1. Mas a marca da Uralkali também já saiu das redes socais da Haas, que vem expondo a marca que a equipe usava antes do acordo com a empresa do ramo de fertilizantes.
F1 e política
Nesse meio, a situação fica mais delicada por causa de uma decisão anunciada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, nesta quinta. O governo estadunidense anunciou novas sanções contra a Rússia, justamente em resposta à invasão da Ucrânia, também nesta quinta. Entre essas sanções, aparece o bloqueio a ativos de bancos russos, que, agora, não vão poder fazer negócios com empresas americanas – como é o caso da relação entre Uralkali e Haas, única relação Rússia-Estados Unidos na F1.
Além disso, inclusive, esse não será o primeiro caso de patrocínio ocultado de empresa russa. Isso porque, horas antes, o Schalke 04 já anunciou que não vai exibir mais a marca do eu patrocinador máster, Gazprom.
Haas is already removing the Uralkali sponsoring from their trucks. #AMuS #F1 pic.twitter.com/MPuPGbE7HB
— Tobi Grüner 🏁 (@tgruener) February 24, 2022