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Com novidades para os fãs, CBV apresenta Superliga de Vôlei 2022/23

Nova edição do campeonato terá fantasy game, loja virtual e mira aproximação com os fãs A Superliga 2022/23 já começa […]

Ginásio Mineirinho, em jogo de Vôlei do Sada Cruzeiro na Superliga

Agência i7/Sada Cruzeiro

Nova edição do campeonato terá fantasy game, loja virtual e mira aproximação com os fãs

A Superliga 2022/23 já começa no próximo dia 21 de outubro e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apresentou a nova temporada do principal campeonato de voleibol no Brasil. Nesta quarta-feira, a confederação divulgou algumas novidades para a nova edição do torneio, buscando mais aproximação com o torcedor e parcerias com os clubes.

Entre as principais novidades, a CBV anunciou o lançamento de um fantasy game, o “Cravada”. No Brasil, o jogo mais famoso desse esquema é o Cartola, para os jogos do Brasileirão de Futebol. Além disso, a Superliga terá uma loja virtual com produtos dos clubes e da liga. Mas vai além, porque a CBV oficializou a transmissão das finais em TV aberta, uma plataforma para interação com os fãs e punições administrativas para casos de discriminação.

A Superliga 22/23

Assim, com grandes novidades para a nova temporada, o diretor de Superliga e Novos Negócios da CBV, Marcelo Hargreaves, explicou os porquês das mudanças nesta nova edição da competição, buscando aproveitar melhor do grande potencial do campeonato e de seus fãs.

“As várias plataformas de transmissão levam conteúdo transversal de jogos ao vivo para todo o Brasil, os canais digitais distribuem conteúdo e geram interação com os fãs, o projeto de fantasy game conecta o produto diretamente com os fãs e os engaja de maneira recorrente, e a base de dados reconhece fãs e consumidores, trabalhando para sua retenção e satisfação. Tudo está estrategicamente desenhado dentro de um arcabouço digital. Um projeto elaborado com a importante parceria de clubes e Federações”.

A supervisora do Pinheiros, Lissandra Pelizaro, também comemorou as novidades, focando nas mudanças em quadra. “Há vontade de tornar o produto melhor, e esse ano o público vai conseguir ver algumas dessas mudanças dentro e fora das quadras. Já teremos os equipamentos de desafio sendo utilizados por mais clubes na fase classificatória e não somente a partir dos playoffs. O jogo está muito rápido e, com o equipamento disponível, os lances decisivos vão ser definidos da forma correta”.

Enquanto isso, o supervisor do Brasília Vôlei, Flávio Thiessen, comentou sobre a nova estruturação da Superliga. “Estamos vendo um crescimento técnico das equipes. Além disso, os times têm seguido a proposta da CBV e estão se estruturando melhor, buscando a melhora. Foram apresentadas várias propostas que vão gerar melhoria do produto, uma visualização melhor dos times com um marketing bem feito. O Fantasy Game foi o que mais me chamou a atenção. Isso vai valorizar os clubes, jogadores e torcedores”.

Rodriguinho e Otávio, do Sada Cruzeiro, na Supercopa de Vôlei
Supercopa Masculina recebeu grande público no Recife – Divulgação/Sada Cruzeiro

Calendário

A Superliga masculina começa no dia 21 de outubro, com Sada Cruzeiro, Itambé Minas, Uberlândia Praia Clube, Montes Claros América (MG), Sesi-SP, Vedacit Guarulhos, Vôlei Renata, Farma Conde São José, Suzano (SP), Apan/Eleva (SC), Brasília (DF) e Rede Cuca (CE). A última, inclusive, foi confirmada agora. Isso porque o time do projeto social da Prefeitura de Fortaleza substitui o Funvic Natal (RN), excluído após reprovação nas regras de fair play financeiro.

Essa situação do time potiguar foi comentada pelo campeão olímpico e vice-presidente da Comissão de Atletas, Rodrigão. “Importante o respeito ao fair play financeiro. Fiquei muito triste com a situação do Funvic. Muitos atletas ficaram sem o devido salário e muitos fãs, sem um time para torcer. Mas se não tivermos uma punição, vai acontecer cada vez mais. Esse é o único respaldo que os atletas têm, e esse apoio da CBV é fundamental. É um time reincidente, com problemas passados e não tinha como sustentar a situação”.

E a Feminina?

Mas a disputa feminina começa uma semana depois, no dia 28. Essa sem complicações de fair play. Assim, o torneio terá Gerdau Minas, Dentil Praia Clube (MG), Sesi Vôlei Bauru, Osasco São Cristóvão Saúde, Barueri, Pinheiros, Energis 8 São Caetano (SP), Sesc Flamengo, Fluminense (RJ), Brasília (DF), Unilife Maringá (PR) e Abel/Moda Vôlei (SC).

As novidades

Cravada

A partir desta temporada, os fãs da Superliga vão ter um jogo oficial do campeonato. Assim, o Cravada será um fantasy game que vai permitir que os torcedores escolham os jogadores e jogadoras reais e pontuam de acordo com a performance deles nas rodadas. Segundo a CBV, o jogo será gratuito e os fãs poderão crias ligas públicas e privadas.

Mas há uma diferença quanto ao famoso Cartola. No Cravada, as ligas duram apenas até o fim rodada, sem acúmulo de pontuação ou mudança na quantidade de moedas, que será sempre a mesma a cada rodada. Além disso, há algumas regras específicas, como cards, que também serão utilizados para um álbum virtual dentro do jogo da Superliga.

Loja Virtual

Focando em produtos oficiais da Superliga, dos atletas e dos clubes, a CBV também anunciou uma ampliação do projeto de e-commerce no voleibol brasileiro. Assim, os torcedores vão ter uma plataforma oficial para comprar camisas, bonés, agasalhos e outros produtos. O projeto já tinha sido lançado na reta final da última Superliga, mas agora será ampliado, em parceria com a empresa Wev. Além disso, o novo mercado também aumenta os alcances de renda para os clubes.

Jogo entre Minas e Praia Clube, Superliga de Vôlei
Minas e Praia dominaram última temporada no vôlei feminino – Matheus Veloso/CSV

Transmissão

Mas também há mudança no formato de disputa da Superliga. Isso porque as finais de cada gênero vão acontecer em jogo único. Assim, a decisão terá transmissão em tv aberta, por meio de parceria com a Globo. Mas todos os jogos do torneio terão transmissão, seja por tv fechada ou pelo Canal Vôlei Brasil – plataforma de streaming da CBV. Segundo a entidade, o streaming teve 28% de aumento no número de horas assistidas na última temporada.

Marcelo Hargreaves comentou sobre essa visibilidade. “A temporada passada marcou o retorno da Superliga à TV aberta depois de três anos. Na temporada 2022/23, milhões de fãs do voleibol em todo o Brasil poderão acompanhar as finais masculina e feminina ao vivo. Um jogo único, que vai exigir o máximo das equipes. Um grande evento, com emoção de sobra para os torcedores. A Superliga é a única competição nacional, além do futebol, que tem essa visibilidade”, comemorou.

Punição para atos discriminatórios

Mas para além de novas interações com a base de fãs, a Superliga também apresentou novidades administrativas. Declarando repúdio a qualquer tipo de assédio, discriminação violência e preconceito, a CBV garantiu que a Superliga vai refletir essa ideia. Assim, em atos discriminatórios de qualquer natureza (raça, gênero, orientação sexual, religião, etc), os clubes deverão identificar os responsáveis e “adotar as medidas cabíveis”.

Isso porque, caso isso não ocorra, a equipe será penalizada com a perda de 1 ponto na tabela da Superliga. Isso vale tanto para torcedores, quanto para atletas, dirigentes, treinadores e integrantes de comissões técnicas. Os casos identificados serão levados ao STJD para referendar a punição.

Aproximação com os fãs

Por fim, a CBV também anunciou um cadastro único para facilitar identificação, comunicação e relacionamento com fãs e consumidores. Segundo a entidade, entender o relacionamento e os hábitos do torcedor com o vôlei podem ajudar a aprimorar seus produtos, inclusive o próprio esporte. Então, eles acertaram uma parceria com a plataforma FanBase, com a criação de um banco de dados.

Hargreaves também comentou sobre essa novidade. “Com maior conhecimento sobre os fãs, podemos desenvolver nossos produtos de acordo com o comportamento de consumo. Também buscamos conversão. Não somente em negócios, mas também com o objetivo de gerar mais praticantes para o esporte. Do amador casual ao profissional”.

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