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Parceria com a Alpine aumenta esperança de futuro do Brasil na Fórmula 1

País não tem piloto titular desde 2017 O futuro do Brasil na Fórmula 1 ganhou nova esperança nesta semana, com o […]

Carro da Alpine no GP da Bélgica com grafismo do Banco BRB

Divulgação/Alpine F1 Team

País não tem piloto titular desde 2017

O futuro do Brasil na Fórmula 1 ganhou nova esperança nesta semana, com o anúncio de uma parceria com a equipe Alpine, que será patrocinada pelo Banco BRB e terá uma academia no país. O banco também vai patrocinar o piloto Gabriel Bortoleto, que lidera a Fórmula 3 e é favorito para confirmar o título na próxima corrida, em setembro.

A nova parceria do Brasil na Fórmula 1

O anúncio da Alpine veio no fim de semana, durante o GP da Bélgica, que marcou o retorno da equipe à zona de pontuação. No acordo, a instituição financeira vai expor sua marca nos carros, capacetes e garagens no GP de São Paulo, entre 3 e 5 de novembro.

Mas o acordo vai muito além disso. Assim, a Alpine criará uma academia de pilotos no Brasil. As seletivas acontecerão em Brasília, onde fica a sede do banco. Com isso, os jovens de destaque terão a chance de pilotar com a Alpine em categorias de base na Europa, focando em monopostos ou outras categorias.

Assim, o BRB se torna parceiro exclusivo de serviços financeiros da montadora na América do Sul e é a 2ª empresa deste ramo, do Brasil na Fórmula 1, com um aporte mais significativo, já que a XP patrocina Felipe Drugovich, piloto de testes da Aston Martin, além da própria equipe inglesa. Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa comentou sobre a parceria com a Alpine.

“Estamos entrando na F1 graças à nossa parceria com uma das maiores escuderias da F1, a BWT Alpine F1 Team, e esta conquista é um grande motivo de orgulho para nós. Juntos, poderemos explorar meios de contribuir para que os pilotos brasileiros tenham mais oportunidades profissionais nas categorias mais diversas dos esportes a motor, bem como na Fórmula 1. Por isso, estamos muito felizes em abrir as discussões sobre como a Alpine Academy vai apoiar o nosso programa no Brasil”, comentou.

Além disso, o comentarista Reginaldo Leme, da Band, revelou um acordo para levar os campeões da Fórmula 4 Brasil, também patrocinada pelo banco, para categorias europeias. Não há confirmação que essa novidade do Brasil na Fórmula 1 tenha relação com a equipe francesa.

Esteban Ocon e Pierre Gasly pilotam carros da Alpine no GP da Bélgica
Esteban Ocon e Pierre Gasly defendem a Alpine nesta temporada – Divulgação/Alpine F1 Team

Gabriel Bortoleto

Como o BRB também acertou um patrocínio com Gabriel Bortoleto, líder da Fórmula 3, a expectativa é que isso possa facilitar um caminho para o jovem de 18 anos na Alpine. Hoje, o piloto tem 38 pontos de vantagem na liderança da categoria e vai para a última etapa, entre 1 e 3 de setembro, no GP da Itália, precisando apenas de dois dos 39 pontos do fim de semana para confirmar o título.

A conquista, inclusive, pode ser confirmada ainda na sexta-feira, caso seus rivais, Paulo Aron e Josep Maria Martí não consigam a pole position, que vale justamente dois pontos. Acontecendo isso, Gabriel Bortoleto se torna o 1º piloto nacional a vencer a Fórmula 3, mesmo quando a categoria tinha outros nomes.

Além disso, o jovem, que é uma das grandes esperanças do Brasil na Fórmula 1, conseguiria o título justamente em seu ano de estreia na categoria, algo que é muito valorizado pelas equipes no automobilismo. Nomes como Oscar Piastri, George Russell, Charles Leclerc, Lando Norris, Esteban Ocon e Valtteri Bottas conseguiram esse feito.

Piloto Gabriel Bortoleto, da Trident, na Fórmula 3 2023
Gabriel Bortoleto lidera a F3 – Divulgação/Fórmula 3

O Brasil na Fórmula 1

Mesmo sendo um dos países mais vitoriosos da história do automobilismo, a história do Brasil na Fórmula 1 está parada. Desde a aposentadoria de Felipe Massa, em 2017, o país não tem um piloto titular. As únicas corridas ficaram por conta de Pietro Fittipaldi, nas duas últimas etapas da temporada 2020, substituindo o lesionado Romain Grosjean na Haas.

Nesse recorte, o Brasil teve apenas pilotos de testes e nomes promissores que surgiram em categorias de base, mas nunca conseguiram espaço na Fórmula 1, como Sérgio Sette Câmara, Gianluca Petecof e Pedro Piquet. Hoje, Pietro Pittipaldi, na Haas, e Felipe Drugovich, na Aston Martin, são terceiros pilotos em equipes de Fórmula 1.

Além deles, na base, o Brasil tem Enzo Fittipaldi – da academia Red Bull -, na Fórmula 2; Gabriel Bortoleto, Caio Collet e Roberto Faria, na Fórmula 3. Com esses nomes promissores e com as novas parcerias, agora representadas pelo acordo entre Alpine e BRB, a expectativa é que logo voltemos a ter pilotos do Brasil na Fórmula 1.

Esperança do Brasil na Fórmula 1, piloto Felipe Drugovich comemora título da Fórmula 2
Felipe Drugovich foi campeão da F2 em 2022 e representa o Brasil na Fórmula 1 como reserva da Aston Martin – Divulgação/Fórmula 2

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