Messi pode voltar ao Barcelona, mas a operação não é fácil. Foto: Divulgação/Barcelona
Periódico teve acesso a documentos da renovação contratual do atacante e o Barça respondeu sobre vazamentos
Lionel Messi deixou o Barcelona há pouco mais de um ano, mas sua saída ainda repercute. Isso porque nesta quarta-feira (21), o jornal espanhol El Mundo del Siglo XXI teve acesso a documentos da renovação do craque para a temporada 2021/2022 e revelou as condições pedidas pelo craque para renovar com o Barça.
Alguns desses pedidos foram aceitos e ele seguiria no Barcelona naquela temporada. Contudo, não pôde renovar por conta das regras de fair play financeiro da La Liga. Assim, o clube não poderia inscrevê-lo na competição por ter estourado o teto financeiro para salários.
A pedida de Messi na última renovação de contrato incluíam algumas questões financeiras. 10 milhões de euros em luvas a serem pagos no ato da renovação, pagamento retroativo dos valores que ele abriu mão durante a pausa do futebol pela pandemia da covid-19 e uma multa contratual de apenas 10 mil euros.
Porém, este último não foi aceito pelo clube e sua multa ficaria em 700 milhões de euros.
Além disso, outros 2 pedidos do argentino também foram um pouco mais curiosos. Primeiro, um camarote no Camp Nou para sua família e também do atacante Luís Suárez. Além disso, um voo privado – bancado pelo clube – para a Argentina, na comemoração do Natal.
Barcelona emite comunicado sobre vazamento da renovação com Messi
O clube blaugrana tomou conhecimento do vazamento dessas informações e se pronunciou. Bastante indignada, a direção do clube prometeu que tomará as medidas cabíveis na Justiça espanhola por esse vazamento. Leia, abaixo, o comunicado do Barcelona.
“Em relação às informações publicadas hoje no “El Mundo del Siglo XXI” sob o título ‘Barça Leaks, os arquivos secretos do clube parte 1’, o FC Barcelona manifesta a sua indignação pelo vazamento intencional de informações que fazem parte de um processo legal.
O clube lamenta que o meio em questão se gabe de ter ‘acesso a uma enorme quantidade de documentos e e-mails que fazem parte da investigação do Barçagate’, quando essa informação ainda não foi divulgada.
Em todo caso, o artigo em causa torna públicos documentos que não têm a ver com o processo em curso e a sua utilização é uma afronta à reputação e confidencialidade do clube”.